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Intenção de compra cresce pelo 5º mês seguido em Fortaleza.

By 07/07/2017No Comments

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Intenção de compra cresce pelo 5º mês seguido em Fortaleza

Pela quinta vez consecutiva, o consumidor fortalezense está mais propenso a fazer compras. É o que revela a pesquisa mensal sobre o Índice de Confiança do Consumidor de Fortaleza (ICC), divulgada ontem (5) pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Ceará (Fecomércio-CE). De acordo com o levantamento, a pretensão de compra apresentou ligeiro avanço de 0,5 ponto percentual ao passar de 37,1% em junho para 37,6% neste mês.

Para Cláudia Brilhante, diretora institucional da Fecomércio-CE, “isso é reflexo da expectativa diante do pagamento da primeira parcela do décimo terceiro salário dos servidores estaduais”, que ocorre hoje (6), e também da última fase de saques das contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), que acontecerá no próximo sábado (8) e vale para os aniversariantes de dezembro.

Efeitos
Em contrapartida, a confiança do consumidor de Fortaleza apresentou leve redução de 0,2% em julho ante junho, passando de 94,9 pontos no mês passado para 94,7 pontos neste mês. De acordo com Cláudia, isso se deve ao cenário político turbulento instaurado no País e que prejudica a economia.

“O consumidor tem sentido na pele os efeitos de um ambiente adverso. Os juros continuam elevados e ele não quer ficar endividado porque ele não sabe como vai ser daqui para a frente”, ressalta Cláudia. O ICC é composto pelos Índices de Situação Presente e Futura (ISP e ISF) e foi esse último que puxou a queda da confiança do consumidor ao retrair 1,6%, atingindo 100 pontos neste mês.

Situação presente
Impedindo uma queda maior da confiança do fortalezense, o ISP subiu 2,2% em julho. Apesar dessa alta, o índice registrou 86,7 pontos e se manteve no patamar que indica pessimismo (abaixo de 100 pontos), situação que se repete desde o fim do primeiro trimestre do ano passado.

Dessa forma, o fortalezense segue cuidadoso nas compras e aguardando as promoções do varejo para adquirir algum bem que ele esteja precisando no momento, segundo a diretoria institucional da Fecomércio-CE.

Além disso, ela destaca ainda que o pagamento à vista vem sendo priorizado, justamente pelo fato de o consumidor se sentir inseguro diante das incertezas políticas e econômicas.

Confirmando isso, a pesquisa revela ainda que mais da metade dos consumidores de Fortaleza tem mostrado preocupações com o ambiente econômico nacional. No levantamento deste mês, 65,4% dos entrevistados o descrevem como ruim ou péssimo. Esse sentimento, de acordo com a Fecomércio-CE, recebe influências da percepção das restrições na oferta de crédito e, principalmente, do sentimento de piora no mercado de trabalho.

Produtos
O valor médio das compras para este mês de julho é estimado em R$ 292,89 e a intenção de compra mostra-se mais elevada para os consumidores do sexo masculino (38,9% conta 36,6% das consumidoras), mais vigorosa para o grupo com idade entre 18 e 24 anos (48,8%) e com renda familiar superior a dez salários mínimos (63,1%), conforme os dados da Fecomércio-CE.

Os produtos mais procurados pelos fortalezense neste mês continuam sendo os televisores, citados por 20,3% dos entrevistados. Em seguida, estão os artigos de vestuário (17,0%); os aparelhos de telefonia celular (16,6%); geladeiras e refrigeradores (15,1%); móveis e artigos de decoração (13,8%); e calçados, com 8,6%.

Expectativa
“Isso é reflexo da expectativa diante do pagamento da primeira parcela do 13º salário dos servidores estaduais”

Cláudia Brilhante
Diretora institucional da Fecomércio-CE

Fonte Diário do Nordeste.


Confiança recua ao menor nível em um ano na Capital

Acompanhando a trajetória de queda observada em junho, a confiança dos fortalezenses registrou nova retração. Neste mês, acompanhando a queda do mês anterior (0,8%), o Índice de Confiança do Consumidor de Fortaleza (ICC) recuou -0,2% em julho, passando de 94,9 pontos para 94,7 pontos neste mês – o pior resultado dos últimos 12 meses, e o menor desde setembro de 2015 –, quando o ICC mediu 92,5 pontos. As informações, divulgadas ontem, constam da pesquisa realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Ceará (Fecomércio/CE).

O resultado do ICC de abril foi influenciando pela diminuição de -1,6% do Índice de Situação Futura, que passou de 101,6 pontos, em junho, para 100 pontos em abril ­– acompanhando a retração anterior de -2%, e atingindo o ponto de equilíbrio entre pessimismo e otimismo. Já o Índice de Situação Presente, por sua vez, anulou a queda de junho (-2%) ao avançar 2,2%, fechando o mês com 86,7 pontos, acompanhando a trajetória da intenção de compra.

Para compra
O resultado de julho dá continuidade à tendência de melhora continua das intenções de compra, cujo índice subiu de 37,1% (junho) para os atuais 37,6%. Mesmo assim, o percentual de consumidores que consideram o momento atual ruim para a compra de bens duráveis subiu, ao registrar 50,3% contra os 47,5% verificados no mês anterior. Por outro lado, no perfil daqueles com maior otimismo se destacam os consumidores do gênero masculino (31,9%), do grupo com idade entre 18 e 24 anos (33,7%) e com renda familiar superior a dez salários mínimos (57,2%).

Contrariando a menor confiança no mês, o valor médio das compras, por sua vez, subiu, sendo estimado em R$ 292,89 – contra os R$ 288,15 de junho. A intenção de compra mostra-se superior para os homens (38,9%), mais vigorosa para o grupo com idade entre 18 a 24 anos (48,8%) e com renda familiar superior a dez salários mínimos (63,1%). Os produtos mais procurados são: televisores, citados por 20,3% dos entrevistados; artigos de vestuário (17%); aparelhos de telefonia celular (16,6%); geladeiras e refrigeradores (15,1%); móveis e artigos de decoração (13,8%); e calçados (8,6%).

Expectativas
Nos últimos meses os consumidores têm sentido os efeitos de um ambiente econômico adverso, marcado pelo baixo crescimento, juros elevados e aumento do desemprego. A pesquisa também revela que 52% dos consumidores de Fortaleza consideram que sua situação financeira atual está melhor ou muito melhor do que há um ano.

Já as expectativas com o futuro se mostram mais otimistas, com 65,2% dos entrevistados acreditando que sua situação financeira futura será melhor ou muito melhor do que a atual, embora esteja abaixo dos 68,9% observados em junho. Ademais, o consumidor de Fortaleza tem mostrado preocupações com o ambiente econômico nacional, com 65,4% dos entrevistados descrevendo-o como ruim ou péssimo – nível acima dos 62,1% anteriores. Esse sentimento recebe influências da percepção das restrições na oferta de crédito e, principalmente, do sentimento de relativa piora no mercado de trabalho.

Para a diretora institucional da Fecomércio-CE, Cláudia Brilhante, o baixo crescimento do País tem contribuído para o receio dos consumidores, que ficam “extremamente cautelosos” com suas compras. “Ele preserva a capacidade de pagamento, e fica com medo de fazer novas compras e não poder pagar – comprando quilo que considera essencial – ou ele aproveita o calendário de promoções, vê aquela loja que está em promoção ou tenha algum produto que interesse, e compra aquele produto à vista”, pondera a dirigente. “Além disso, o consumidor está com medo do que possa vir, se vai ficar desempregado, se vai conseguir pagar as contas, enfim. Ele tem intenção de comprar, mas, ao mesmo tempo, privilegia as compras necessárias”, completa.

Economia deverá se distanciar da política
Na avaliação da diretora institucional da Fecomércio-CE, Cláudia Brilhante, a economia, embora ainda esteja lenta, os números apontam para um distanciamento do contexto político. “Estamos observando que, por incrível que pareça, está se conseguindo separar a crise política da econômica. Mesmo com toda essa possível queda do presidente Michel Temer, ou não, a economia continua dando resultados positivos de crescimento”, observa.

No entanto, ela destaca que “se o País conseguir manter essa separação, tranquilo, agora, se não o tiver, aí fica bem mais complicado e bem mais difícil”.

“Acreditamos que essa separação vai permanecer, até porque o País precisa disso e não tem mais como juntar política e economia, a cada dia caindo o tempo todo, aparecendo um novo escândalo e todo dia tendo uma surpresa diferente. O País precisa voltar a crescer”, asseverou Brilhante.

Apesar disso, ela adianta que, com a chegada do segundo semestre, o comércio espera uma melhora. “Temos dois pontos positivos, agora, para julho: a primeira parcela do 13º, que está entrando, e o mês de julho, que tem sempre crianças de férias e parentes em casa, e acabam saindo para praias, restaurantes, compram alguma roupa”, acredita a dirigente.

Link: O Estado.


4,1 mil aderem ao Refis; arrecadação cresce 6%

Até o momento, apenas 11,5% dos que estão aptos a participar do Programa de Recuperação Fiscal (Refis), lançado este ano pelo governo do Estado, estão participando da iniciativa. O percentual representa 4.097 empresas e pessoas físicas, de um universo de 35 mil das que estão aptas a participar do Refis, segundo o secretário da Fazenda do Estado do Ceará (Sefaz-CE), Mauro Filho.

A respeito das receitas estaduais, incluindo fontes próprias e repasses federais, o secretário afirma que, de acordo com o observado em junho, elas estão retornando “ao patamar de crescimento de 6%, o que significa uma possível retomada da atividade econômica. Mas não é possível o Ceará afrouxar o cinto, porque a retomada do crescimento ainda não está assegurada. Em setembro, deveremos ter esse ‘termômetro’ para termos um expectativa mais segura”.

O secretário classificou que a arrecadação nos meses de janeiro, fevereiro e março “foi boa, mas não foi tão boa nos meses seguintes. Em junho, esperamos retomada do que aconteceu até março, com elevação de repasses do Fundo de Participação (dos estados), IR (Imposto de Renda) e IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados)”.

Programa
A expectativa da Pasta é de que até o fim do Refis, no dia 31 deste mês, 22 mil pessoas físicas e jurídicas efetuem a adesão. “Na última sexta-feira (30), foi aprovada na Assembleia a proibição de o Estado fazer Refis durante os próximos cinco anos. Com isso, eu creio que até 31 de julho muitas empresas irão aderir”, prevê Mauro Filho. A sexta-feira também foi o último dia do primeiro prazo para quitação de débitos em atraso junto ao Estado, com dispensa de 100% dos juros e multas. Ainda restam outras opções de participação do programa com a possibilidade de descontos menores.

Opções
Quem perdeu o primeiro prazo poderá parcelar o que deve junto à Sefaz em um período de até 120 dias. O Refis possibilita o pagamento de débitos referentes ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS), Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos (ITCD), com pendências que estiverem sido contraídas até 31 de dezembro de 2016. O governo oferece as seguintes opções para quem pretende participar: pagamento à vista, com redução de 95% das multas punitivas, moratórias e dos juros de mora; parcelado em até 30 meses, com redução de 90% nas taxas por atraso; em até 60 parcelas iguais, com redução de 75% nos valores extras ou em até 120 vezes, com desconto de 55%.

Em todas essas alternativas para se conseguir abatimentos, o vencimento para o pagamento da primeira prestação será no dia 31 de julho deste mês.

13º dos servidores
A respeito da situação da economia cearense nos próximos meses, que acaba implicando no nível de arrecadação do Estado, o secretário destacou os efeitos da primeira parcela do 13º a servidores ativos, aposentados e pensionistas do Estado, que será paga hoje, totalizando R$ 410 milhões. Os 162,8 mil servidores do Estado serão beneficiados.

Somado esse valor à folha de pagamento do funcionalismo público estadual do mês, será injetado cerca de R$ 1,2 bilhão na economia cearense.

“Isso, inequivocamente, vai fazer a economia do Estado girar mais rapidamente. E, nesse momento de diminuição da atividade econômica, a injeção desses recursos permitirá que a economia cearense se revolucione com novos negócios”, salientou o secretário da Fazenda.

Link: Diário do Nordeste.


Estado ganhou mais de 3,7 mil novas empresas

Em 2015, o Ceará ganhou 3.778 novas empresas e outras organizações ativas, o que representou um aumento de 2,5% na comparação com 2014. No entanto, no fim de 2015, as 150.881 unidades em atividade no Estado empregavam 1,663 milhão de pessoas, contingente que sofreu uma redução de 26,7 mil postos, ou 1,58%, em relação a 2014.

Em 2015, o Ceará era responsável por 2,7% das unidades locais do País, e por 3,1% das pessoas ocupadas. Os dados são do Cadastro Central de Empresas (Compre), divulgado ontem (5) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Diferente do que ocorreu no Estado, Fortaleza registrou redução do número de empresas e outras organizações ativas em 2015, com a perda de 51 unidades em relação a 2014. Ao todo, a Capital contava com 66.322 unidades locais no final de 2015.

Já o número de pessoas ocupadas em Fortaleza caiu de 910,1 mil, em 2014, para 880,7 mil, em 2015, uma queda de 29,3 mil postos, o que representou uma retração de 3,22%.

Salário
Em 2015, o salário médio mensal no Ceará foi de 2,3 salários mínimos (R$ 1.808,62), enquanto no Brasil, o salário médio foi de 3,1 salários mínimos (R$ 2.480,36). De todas as unidades da federação, apenas os estados da Paraíba e Alagoas, ambos com salário médio de 2,2 salários mínimos, ficaram atrás do Ceará. No Nordeste, a remuneração média foi de 2,5 salários mínimos (R$ 1.948,76). As Unidades da Federação com os maiores salários médios foram: Distrito Federal (5,7 salários mínimos), Amapá (3,9 salários mínimos), Rio de Janeiro (3,7 salários mínimos) e São Paulo (3,6 salários mínimos).

Brasil
O País ganhou cerca de 11,6 mil novas empresas e outras organizações ativas em 2015, um aumento de 0,2% em relação a 2014, enquanto o número de pessoal ocupado assalariado diminuiu 3,6%, o que representou 1,8 milhão de trabalhadores a menos. Naquele ano, as 5,1 milhões de empresas e outras organizações em atividade no Brasil empregavam 53,5 milhões de pessoas, que receberam um total de R$ 1,6 trilhão em salários e outras remunerações.

Em comparação com 2014, o número de sócios e proprietários caiu 0,1% no período, ou 7,7 mil pessoas. Também foi registrada queda no total de salários e outras remunerações (-4,8%) e no salário médio (-3,2%). É a primeira vez que o pessoal ocupado total e assalariado cai desde o início da série, em 2007. Apesar da perda de empregos, a pesquisa mostra que entre 2010 e 2015, as empresas e outras organizações formais geraram 3,6 milhões de novos vínculos empregatícios.

Atividades
De acordo com a pesquisa, a seção Comércio: reparação de veículos automotores e motocicletas figura desde 2010 como a atividade que concentra a maior parte de pessoal ocupado assalariado, e chegou a 9,1 milhões de pessoas em 2015. O setor concentrava o maior número de empresas e outras organizações (39,2%) e de pessoal ocupado total (22,1%).

Já as indústrias de transformação apareceram em segundo lugar na variável pessoal ocupado total (15,4%) e salários e outras remunerações (17,6%).

Link: Diário do Nordeste.


Boleto bancário com prazo vencido poderá ser pago em qualquer agência

A partir da próxima segunda-feira, 10, começa a vigorar a Nova Plataforma de Boletos e Pagamentos desenvolvida pela Febraban (Federação Brasileira de Bancos) que vai possibilitar que o devedor de um boleto vencido não precise ir mais até o pago emissor para regularizar o débito. Será possível pagar uma conta com o prazo expirado em qualquer agência, caixa eletrônico, pela internet ou pelo celular.

Neste primeiro momento, a medida vale apenas para valores iguais ou superiores a R$ 50 mil. Já a partir de 11 de setembro próximo, poderão ser pagos valores iguais ou acima de R$ 2 mil. Para boletos iguais ou acima de R$ 500, o novo recurso só estará valendo em 9 de outubro próximo.

No caso dos débitos iguais ou acima de R$ 200, a data será a partir de 13 de novembro. Para concluir a implantação da Nova Plataforma de Boletos e Pagamentos, em 11 de dezembro deste ano, qualquer valor poderá ser pago.

No atual modelo vigente, quando o boleto passa do vencimento, a única forma de quitar o débito é se dirigir até a instituição bancária para ser calculado o valor devidamente corrigido, acrescido dos encargos, como juros e multas.

A expectativa da Febraban é que a nova plataforma modernize o sistema de pagamentos (cobrança bancária), de uma forma que traga mais segurança e agilidade para os consumidores. As taxas de juros devido ao atraso serão calculadas de forma automática pelo banco.

Conforme as medidas previstas, o banco não mais acatará boletos sem o CPF/CNPJ do pagador. Os clientes que operam na modalidade sem registro serão contatados pelo banco de relacionamento para fazerem registro de seus boletos visando o preparo para as novas regras.

A Febraban alertou que o consumidor deverá informar seu CPF/CNPJ para a empresa emissora do boleto. Já o boleto físico continuará existindo de forma normal, com exceção se o pagador estiver cadastrado no DDA – Débito Direto Autorizado como pagador eletrônico. Caso o consumidor não esteja cadastrado como pagador eletrônico, este continuará a receber o documento físico.

Link: O Povo.


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