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Assis Cavalcante: “Centro, um lugar que pode melhorar. E muito!” – OP

By 30/08/2017fevereiro 28th, 2019No Comments

Passear pelo Centro é aprender um pouco sobre a história da Cidade. Em seus 5,45 km², o bairro é mesmo um universo de encantos. Praças do Ferreira, Voluntários e José de Alencar (do majestoso Theatro). Igrejas do Rosário e do Carmo. A Catedral. Instituto Histórico do Ceará, Palácio da Luz, Passeio Público…

Que o Centro vivo e pulsante seja o Centro das lojas bem idealizadas, com produtos de qualidade. Centro por onde passam diariamente em torno de 350 mil pessoas. Que, comparado a alguns municípios, tem a terceira maior arrecadação de ICMS do Estado.

Contudo, algo tem de ser resolvido urgentemente – o ordenamento dos ambulantes, espalhados nos calçadões. Falo da colocação de guaritas apropriadas, todos eles identificados com crachá. Produtos com garantia e procedência, assegurando-se os direitos dos consumidores. Nada de ocupar espaços públicos, produtos desprovidos de origem, desacompanhados da nota fiscal. Nunca a circulação de produtos falsificados, descaminhados, furtados. Regulamente-se também a venda de alimentos perecíveis preparados em fogão a gás (batata, milho), sem controle sanitário.

O Centro, dos cerca de 28 mil habitantes, possui 32 praças, diversos monumentos históricos. Turistas querem conhecê-lo. Em julho passado, 380 mil deles estiveram em Fortaleza, primeiro destino turístico do Brasil. O Centro tem muito o que mostrar e maravilhar esse público.

Precisamos interligar avenida Beira Mar, Monsenhor Tabosa, Centro Cultural Dragão do Mar, Passeio Público, Praças do Ferreira e José de Alencar. Implementar o projeto “Ruas das Praças”, que ligará a Praça José de Alencar à da Estação, com funcionamento 24 horas, valorizando imóveis, oportunizando novos negócios. Um policiamento ostensivo, pela ordem pública e a paz de frequentadores, moradores e empregados de lojas.

Quanto ao pessoal em situação de rua, contei quase 181 morando na Praça do Ferreira. Não os tenho por personae non gratae, não! Mas que habitem locais apropriados, com alimentação adequada, assistência multidisciplinar, acolhimento humanizado. Para serem depois inseridos ao mercado de trabalho.

A Cidade precisa do Centro, as 7.300 empresas que lá funcionam precisam da “força, valor, coragem” da Fortaleza que vivifica o Centro.

Assis Cavalcante

[email protected]ário e lojista

Fonte.: Jornal O Povo.

350 mil pessoas dia