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Ocupação irregular será combatida em Fortaleza

By 21/07/2009outubro 9th, 2011No Comments

Empresários e prefeitura debatem problemas de infraestrutura do Centro da capital cearense

DSC00204A Associação dos Empresários do Centro de Fortaleza (Ascefort), juntamente com a Secretaria Executiva da Regional da Prefeitura realizou na terça-feira (21), na sede do Sindicato dos Lojistas de Fortaleza (Sindilojas) encontro para discutir problematização do Centro da capital cearense. Uma das pautas foi a questão dos ambulantes. Além disso, problemas de infraestrutura, segurança e transporte também foram foco da reunião.

Segundo presidente da Ascefort, Maia Júnior, o encontro ajudou no apoio à secretária da Executiva Regional, Luiza Perdigão. Maia afirmou que empresários estão reunidos para, juntamente com a prefeitura da capital, estabelecer medidas que possam beneficiar a todos. Com relação aos ambulantes, ele disse que modificações no Centro irão favorecer os comerciantes autônomos, uma vez que se criará estrutura adequada para o trabalho deles. Para Maia, a situação atual prejudica empresários, ambulantes e consumidores, pois o que se vê nas ruas do bairro é venda de produtos falsificados, crianças e adolescentes trabalhando em condições precárias e contravenção. O presidente da Ascefort ainda disse que Ministério Público, alguns vereadores e deputados impedem que o cenário não mude, pois há interesses eleitoreiros envolvidos na questão.

A secretária da Executiva Regional, Luiza Perdigão, apresentou um histórico da ocupação do Centro da capital, destacando os diversos problemas adquiridos nos últimos anos. Ela ressaltou que a década de 2000 foi a “década das ruínas” do bairro, quando houve perda do espaço público. Entretanto, enfatizou que a partir de 2010 será a década de reconstrução. Segundo Perdigão, um dos projetos da prefeitura é devolver o espaço público. Para ela, uma dos primeiros passos a ser dado é fazer funcionar lei que impede ocupação irregular.

De acordo com Perdigão, é preciso haver diálogo entre sociedade e governo. Ela citou a gestão integrada que envolve órgãos governamentais, como por exemplo as regionais da cidade. E, ainda, a gestão compartilhada que integra prefeitura e setores, como empresários e entidades não-governamentais. Segundo a secretária, ” o cidadão não vê os problemas, o empresário vê, mas não toca no assunto e o poder público faz que não vê”.DSC00211

Apesar disso, ela apontou pontos favoráveis. Entre eles, o Metrofor, que garantirá transporte de qualidade. Há também a Copa do Mundo de 2014, que destinará R$ 40 milhões para o Centro de Fortaleza, além de ações de requalificação urbana, que abrange habitação e resgate do patrimônio histórico do bairro. Para ela, é necessário “criar no fortalezense a autoestima do Centro”.

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