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Comércio solidário

By 13/07/2006novembro 15th, 2011No Comments
Luiz Gastão Bittencourt - Presidente do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac/Ipdc
Luiz Gastão Bittencourt – Presidente do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac/Ipdc

Há seis décadas empresários brasileiros se reuniram no Rio de Janeiro e lançaram a Carta da Paz Social, expressando o desejo de estabelecer solidariedade e harmonia entre capital e trabalho. O primeiro passo para humanizar essas relações seria a criação dos serviços sociais, tanto da indústria, quanto do comércio.

A iniciativa foi o resultado da visão democrática de empresários no sentido de promover a harmonia de interesse entre empregadores e empregados, em benefício do crescimento da riqueza nacional e, como conseqüência, do bem-estar social. Naquele momento surgia o Sistema S. Nasciam, portanto, o Sesc (Serviço Social do Comércio) e o Senac (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial).

A Carta reconhecia e pregava que a paz social se fundamentaria na ordem econômica, através da qual é possível fraternizar os homens, fortalecendo neles os sentimentos de solidariedade e confiança.

No dia 16 de julho a Remec (Representação das Entidades do Comércio) estará comemorando o Dia do Comerciante com intensa programação que se estenderá até o dia 21 do mesmo mês.

A história tem demonstrado a imprescindível contribuição do comerciante para a evolução da humanidade. Cidades, Estados e nações se formaram motivados e incentivados pela atividade comercial.

No Brasil, o quinto maior mercado de consumo do planeta, o comércio vem cumprindo papel preponderante de integrar uma grande nação marcada pela diversidade cultural e por suas distâncias continentais. No Ceará, é o Comércio de Bens, Serviços e Turismo que gera mais riqueza e o maior número de empregos.

É inegável que a geração de postos de trabalho no comércio é infinitamente mais barata e mais rápida que em outros segmentos econômicos.

O emprego é hoje o grande desafio da humanidade. Não somente no Brasil, mas em todo mundo deparamo-nos com esse problema social.

Afora isso, o desemprego engessa a economia e desencadeia um ciclo danoso para todos os agentes da sociedade, quer sejam trabalhadores ou empresários.

Dessa forma, o comércio se consolida como um grande promotor da promoção social, da cidadania, da união de povos e nações, reafirmando a sua missão, chegando a todos os lugares para proporcionar qualidade de vida e desenvolvimento social e conseqüentemente ajudando a construir uma realidade mais justa e digna para todos os cidadãos.

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