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Inflação para baixa renda sobe 9,52%

By 06/07/2016julho 7th, 2016No Comments

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Inflação para baixa renda sobe 9,52%

O IPC-C1 (índice de Preços ao Consumidor Classe 1), que mede a variação dos preços da cesta de compras para famílias com renda até 2,5 salários mínimos, registrou inflação de 0,57% em junho deste ano. A taxa é menor que a de maio (0,84%), segundo dados divulgados ontem (5) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

O IPC-C1 acumula um avanço de 5,28% neste ano e uma alta de 9,52% nos últimos 12 meses encerrados em junho. De acordo com a FGV, as taxas registradas para famílias que possuem uma renda de até 2,5 salários mínimos são superiores à inflação média para todas as faixas de renda, medida pelo IPC-BR (índice de Preços ao Consumidor Brasil).

Demais faixas de renda 
Em junho deste ano, o IPC-BR teve taxa de 0,26%. Já no acumulado de 12 meses, o IPC-BR ficou em 8,54%. 
Classes de despesa

A queda do EPC-C1 na passagem do mês de maio para o mês de junho foi provocada por recuos em cinco das oito classes de despesaque compõem o índice: saúde e cuidados pessoais (a taxa passou de 1,71% em maio para 0,38% em junho), despesas diversas (de 4,31% para 0,40%), habitação (de 1,18% para 0,90%), vestuário (deO,48% para 0,33%) e comunicação (de 0,22% para 0,18%).

Maiores altas
Por outro lado, de acordo com a FGV, três grupos tiveram alta no período: alimentação (de 0,53% para 0,68%), transportes (de -0,40% para -0,01%) e educação, leitura e recreação (de 0,16% para 0,50%).

Fonte: http://diariodonordeste.verdesmares.com.br/cadernos/negocios/inflacao-para-baixa-renda-sobe-9-52-1.1578206

Crédito a empreendedor estimula formalização

O Centro Fashion, empreendimento do Grupo Marquise e da Construtora Preferencial, que deve abrigar os comerciantes da feira da Rua José Avelino, tem previsão de estar pronto para que os feirantes assumam seus espaços em outubro próximo, quando eles poderão montar suas lojas. Atualmente, após sete meses do início das obras, o empreendimento tem cerca de 70% da construção concluída e 300 homens trabalhando. Mas a inauguração para o público ainda será programada. A estimativa é gerar cerca de 7,5 mil empregos no início do funcionamento.

Com o objetivo de estimular e apoiar a transformação do negócio em uma atividade formal, foram criadas a Sala do Empreendedor e uma linha de crédito para- financiamento em parceria com o Banco do Nordeste do Brasil (BNB) e com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

Na primeira etapa do Centro Fashion, serão entregues 5 mil dos 8,4 mil boxes previstos. Deste total, o diretor geral do empreendimento, Francisco Philomeno Neto, informa que 60% já estão vendidos. “A segunda etapa será como um processo de ampliação e expansão. Será feita conforme a necessidade, a definir prazos”, complementa.

O valor dos boxes pode variar de R$ 6 mil a R$ 24 mil e o foco do negócio, de acordo com Francisco Philomeno, são os feirantes da região do Centro. “Estamos focando em ações dentro da feira, no dia a dia, com panfletagem e realização de café da manhã nas obras”, comenta. O diretor também declara que em luvas vão receber cerca de R$ 110 milhões e, em aluguel, R$ 30 milhões por ano. O investimento anunciado é de R$ 100 milhões.

Aumento de vendas 
De acordo com Philomeno, a ideia do Centro Fashion é proporcionar uma espaço adequado, com boa infraestrutura para que os comerciantes aumentem seu faturamento. “Eles têm capacidade de crescer 50% no primeiro ano, pois o gargalo atual é a infraestrutura, além do mercado econômico. E o empreendimento traz esta infraestrutura para eles”, acredita.

Desorganização 
O diretor geral do empreendimento ressalta que ainda não é possível consegue prever um montante de negócios que serão movimentados, pois diz que no formato atual a feira é muito desorganizada. Com o empreendimento, porém, os comerciantes terão a oportunidade se tornarem formais. “A ideia é ser um complexo que traga uma serie de benefícios, além de uma hospedagem com 220 leitos, praça de alimentação com dois mil assentos, vagas para ônibus, acessos (pelo entorno) e o local é próximo a feira”, descreve.

Divulgação 
Recentemente, o Centro Fashion firmou uma parceria com nove imobiliárias de Santa Cruz do Capibaribe, em Pernambuco, para atrair feirantes de lá para Capital cearense.

A divulgação inclui também campanha de rádio e televisão. “Nossa feira era a maior do Nordeste, mas vem perdendo espaço por conta do local e da falta infraestrutura. Queremos resgatar e fazer o Estado voltar ao que era”, afirma.

Fonte:  http://diariodonordeste.verdesmares.com.br/cadernos/negocios/credito-a-empreendedor-estimula-formalizacao-1.1578210
Cláudinha Brilhante j