O Beco da Poeira foi construído para abrigar vendedores ambulantes — os camelôs —, mas a área está sendo ocupada por grandes empresários, atacadistas, com destaque para a comercialização de produtos em jeans. Com isso, o camelô voltou para as ruas. A denúncia é do presidente da Associação dos Empresários do Centro de Fortaleza (Ascefort), João Maia Santos Júnior, que também reclama da grande evasão de impostos no local.
O presidente da Ascefort assegura que o Beco da Poeira tem uma coisa boa: a oferta de grande quantidade de empregos, mesmo informais. Ele defende que o poder público, seja estadual ou municipal, construa uma zona franca, fora da zona central do centro, beneficiando, assim, os comerciantes legalmente instalados, que pagam impostos e geram empregos formais. “Esses comerciantes do centro são os mais prejudicados, ressalta. “Não podemos competir em pé de igualdade com os camelôs do centro e com os permissionários do Beco da Poeira,” admite.
APROVACE – A Aprovace tem sede à rua Princesa Isabel, 341, no Centro. Seu presidente, Amaro da Silva, confirma que a entidade tem mais de 10 mil associados que pagam uma taxa mensal de R$ 2,60, ou seja, 1% do valor do salário mínimo. Os permissionários do centro, ou seja, os vendedores com boxes instalados, pagam à administração do Centro uma taxa mensal no valor de R$ 8,00. (LF).
Fonte: Jornal Diário do Nordeste.
Comentário:
– Como sugestão, criar uma zona franca, fora da zona central do centro de Fortaleza, prestigiando as zonas como Caucaia, Maracanaú, Pacajus etc…
