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Varejo do Ceará emplaca avanço de 17% em 2010

By 16/02/2011No Comments

ACIMA DA MÉDIA NACIONAL 16/2/2011 diariodonordeste.com.br

Segundo dados do IBGE, apenas em dezembro, comércio varejista do Estado obteve alta de 19,5%

Rio/Fortaleza. O volume de vendas do comércio varejista ampliado no Ceará (que inclui os setores de veículos e de material de construção) cresceu 17% em 2010, superando a média nacional (12,2%), segundo informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Só em dezembro do ano passado, o Estado chegou à marca de 19,5% de expansão.A alta nas vendas do varejo local foi puxada pelo setor de livros, jornais, revistas e papelaria (29,9%)  FOTO: KELLY FREITAS

Os resultados locais são puxados pelo setor de livros, jornais, revistas e papelaria (29,9%), seguido de veículos, motocicletas, e peças (23,6%); hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (18,7%); e pelo segmento de móveis e eletrodomésticos (17,0%).

Para o presidente do Sindicato do Comércio Varejista e Lojista de Fortaleza (Sindilojas), Cid Alves, os bons resultados do comércio no Ceará eram esperados. Ele afirma que, desde outubro do ano passado, já era possível deduzir esse crescimento, por mais que alguns lojistas duvidassem que fosse possível. Conta que o volume de vendas caiu muito em 2011 e que o incremento deverá ser mais moderado: “Eu não vejo um cenário otimista como foi em 2010”.

Brasil

As vendas do comércio varejista, em volume, bateram recorde em 2010: cresceram 10,9%, a maior expansão desde 2001, quando teve início a pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Em 2009, a alta havia sido de 5,9%.

Em dezembro, as vendas do varejo ficaram estáveis na comparação com novembro. Já em relação a dezembro de 2009, houve crescimento de 10,1%. O setor foi beneficiado pelo crescimento da renda, do emprego e do crédito. O câmbio também ajudou, ao baratear produtos importados.

Os setores que mais contribuíram para o crescimento no ano foram hiper e supermercados (9,0%), móveis e eletrodomésticos (18,3%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (8,8%) e tecidos, vestuário e calçado (10,7%). O pior desempenho ficou com combustíveis e lubrificantes (6,6%).

Em dezembro, o resultado foi impulsionado pelos ramos de tecidos, vestuário e calçados (3,4%), material de informática (2,8%), artigos farmacêuticos (1,6%) e móveis e eletrodomésticos (1,4%). Os destaques negativos ficaram, por sua vez, com hiper e supermercados (-0,3%), que tem o maior peso no índice, e outros artigos de uso pessoal e doméstico (-1,0%).

Projeção para 2011

“Neste ano, não vejo um cenário tão otimista como foi o do ano passado”

Cid Alves
Presidente do Sindilojas

Fonte: http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=934477

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