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Seminário regional discute mobilidade urbana em Fortaleza

By 28/04/2012No Comments

Seminário regional discute mobilidade urbana em Fortaleza
A Comissão de Desenvolvimento Urbano promove em instantes o “Seminário sobre mobilidade urbana: o desafio de nossas cidades”, no Complexo das Comissões da Assembleia Legislativa do Ceará.

Fortaleza é a primeira cidade a receber o seminário organizado pela comissão, que vai percorrer as cidades-sede da Copa do Mundo. O evento vai debater a infraestrutura urbana para transportes, a aplicação da Lei de Mobilidade Urbana e os problemas com acessibilidade. A coordenação é do presidente do colegiado, deputado Domingos Neto (PSB-CE).
No período da manhã, haverá um debate com representantes do governo do estado e da Prefeitura da capital. No período da tarde, a comitiva de parlamentares visitará as obras da Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos, da linha de metrô Parangaba-Mucuripe e do Transporte Urbano de Fortaleza (Transfor).

Aberto ao público, o seminário é um dos debates preparatórios para a 13ª Conferência das Cidades, que será realizada neste ano.

Atraso em todo o País
Levantamento da Comissão de Desenvolvimento Urbano mostra que em Brasília, Cuiabá, Fortaleza, Salvador e São Paulo, os projetos de mobilidade ainda não foram iniciados. Em Natal, Manaus e Curitiba os trabalhos não chegaram a 1% de execução.

A Comissão também comparou duas matrizes de responsabilidades firmadas para a Copa. De 34 obras presentes na primeira matriz, de 2010, 79% tiveram cronogramas atrasados em comparação com a matriz de 2011. Em 83% das obras houve acréscimo nos valores

Fonte: Agência Câmara de Notícias.

 

Noticias Locais

Ceará é o terceiro estado em número de óbitos
O dia 28 de abril é a data que marca o Dia Mundial em Memória das Vítimas de Acidentes de Trabalho. No Ceará, em 2010, segundo os dados divulgados pelo Ministério da Previdência Social, foram registrados 12.135 acidentes de trabalho, sendo que desse total houve 68 mortes. Em relação a 2009, o número aumentou já que foram notificadas 11.936 ocorrências com 48 mortes, um crescimento aproximado de 41% do número de óbitos. Este quadro põe o Ceará como o terceiro Estado do Nordeste onde mais empregados morrem vítimas de acidentes no local de trabalho e o quarto no número de acidentes. Atualmente, o Ministério Público do Trabalho analisa 180 casos de acidentes de trabalho, através da Coordenadoria Nacional de Defesa do Meio Ambiente de Trabalho.

No Brasil
Os números de 2010 indicam, em comparação com os dos anos de 2009 e 2008, uma pequena redução no número de acidentes de trabalho registrados. Ou seja, o Ceará está na contramão desta redução. O número total de acidentes de trabalho registrados no Brasil caiu de 755.980 casos em 2008 para 733.365 em 2009, até chegar ao patamar atual, de 701.496 acidentes.

O número de acidentes com Comunicação de Acidente do Trabalho (CAT) registrada seguiu a mesma tendência. Desses, os considerados como acidentes de trabalho típicos passaram de 551.023 em 2008 para 424.248 em 2009, chegando a 414.824 em 2010. Os acidentes de trabalho por motivo de doença do trabalho seguiram a mesma direção: de 20.356 em 2008 para 19.570 em 2009, e 15.593 em 2010. Tendência contrária seguiram os acidentes de trajeto: de 88.742 em 2008, subiram para 90.180 em 2009, alcançando o número de 94.789 em 2011. O número de acidentes de trabalho sem registro de CAT também demonstrou queda. De 204.957 casos em 2008, caiu para 199.117 em 2009, terminando 2010 com 176.290 registros.

A Organização Mundial de Saúde estima que, no planeta, as vítimas fatais de acidente de trabalho e doenças ocupacionais chegam a dois milhões por ano, uma média de 5,5 mil mortes diárias (três a cada minuto).

Fonte: Jornal Diário do Nordeste 

Noticias Nacionais

 Venda de remédio é alvo de críticas
O setor de farmácias e drogarias reagiu negativamente à aprovação ontem, pelo Senado, de uma medida provisória que libera a venda de remédios que não precisam de receita em supermercados, armazéns e empórios.

“A medida é um grave risco à saúde do consumidor”, avaliou Sérgio Mena Barreto, presidente da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma). “Se os supermercados querem vender remédios, eles podem abrir farmácias”.

Para o bioeticista Volnei Garrafa, da Universidade de Brasília, a aprovação da venda de remédios fora da farmácia é um “retrocesso”. “Em países com sistema de saúde rigorosos, como na Europa, as vendas são nas farmácias, que contam com farmacêuticos o tempo todo”.

A medida está sendo “importada” de países como os EUA, que permitem a venda de medicamentos sem prescrição em supermercados. “Mas no Brasil temos uma disparidade socioeducacional muito grande. As pessoas poderiam acabar trocando a compra de frutas por vitaminas em cápsulas”, disse.

Na opinião do presidente do Conselho Federal de Farmácia, Walter da Silva Jorge João, a liberação representa uma “irresponsabilidade”. “O Brasil já tem um dos mais altos índices de automedicação do mundo. Com certeza, essa medida só irá agravar esse quadro”, avalia.

A proposta de venda de remédios em supermercados foi inserida em um texto que tratava originalmente da desoneração de produtos para portadores de necessidades especiais e surpreendeu até quem é do setor. “Não conhecíamos essa discussão”, disse Aurélio Saez, da Associação Brasileira da Indústria de Medicamentos Isentos de Prescrição (Abimip). O texto agora será encaminhado para sanção da presidente Dilma Rousseff.

Fonte: Jornal Diário do Nordeste.

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