por Roberto Maciel
Publicado na Coluna Comunicado, do Diário do Nordeste:
O Diário do Nordeste mostrou ontem, mais uma vez, o desafiador desmantelo que se tornou o entorno da Catedral Metropolitana de Fortaleza e do Mercado Central. Tomada por ambulantes, que desprezam as leis urbanas e as decisões do Judiciário, a área é um lastimável atestado de inoperância do poder público. Por dever de justiça, deve-se observar que a situação ali não se deve unicamente à gestão de Luizianne Lins (PT). Na verdade, o quadro caótico começou na penúltima administração de Juraci Magalhães (1997-2000), atravessou a gestão final do ex-prefeito (2001-2004) e desembocou nas de Luizianne (2005-2012). Ou seja, há pelo menos 15 anos uma rede de camelôs põe a Prefeitura – e a sociedade – de joelhos.
Frase de uma ambulante, paradoxalmente fixada na área caótica: “A feira está mais viva do que nunca. Não vamos sair daqui”. Identificada na matéria como Brenda Freitas, 18 anos, a autora dá a medida da certeza da impunidade. E do espinhoso legado que fica para Roberto Cláudio.
Fonte: Roberto Maciel do Diário do Nordeste