TRABALHO FORMAL (24/6/2007)
O Centro é, atualmente, o bairro da Capital cearense que congrega o maior número de empregos formais, com 68.490 postos de trabalho, segundo pesquisa desenvolvida pela Secretaria do Desenvolvimento Econômico do Município (SDE). Do total de ocupações celetistas, 43,52% são geradas pelo setor de serviços e 32,45%, pelo comércio.
O bairro, com inegável vocação para a atividade terciária, reúne 6.071 estabelecimentos. Destes, 3.217 são do comércio, outros 2.253 de serviços, 427 da indústria, 170 de construção civil e quatro da agropecuária. ´O emprego formal da cidade hoje se concentra no Centro, apesar de toda a informalidade que existe na região´, afirma Paulo de Tarso Melo Lima, titular da Secretaria Extraordinária do Centro.
Recolhimento de ICMS
A região central contribui com o recolhimento de cerca de R$ 148 milhões do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) arrecadado no Estado. Conforme dados da Secretaria da Fazenda (Sefaz), isso representa 5% ICMS estadual, de R$ 2,7 bilhões, em 2005. Participação que sobe para 7%, quando contabilizado o recolhimento só de Fortaleza (R$ 2,1 bilhões).
Nos últimos cinco anos, o Centro tem recebido grandes investimentos privados na área do varejo. Redes como Riachuelo, C&A e Insinuante abriram lojas no bairro, de olho no público que circula na região. ´Hoje, um ponto comercial no Centro é mais caro que o prédio em que ele se localiza´, afirma João Maia Júnior.
Ele exemplifica: um ponto comercial na Guilherme Rocha com Senador Pompeu custou R$ 365 mil, mais R$ 5 mil mensais de aluguel. ´O ponto da Arca da Aliança custa R$ 200 mil, mais R$ 8 mil de locação´, cita Maia Júnior. (SC)
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