Candidatos dão prioridade às ruas
Desde quando a propaganda eleitoral foi permitida, no dia 6 deste mês, até o momento, candidatos à Prefeitura de Fortaleza vem visitando locais comuns da Capital, como terminais de ônibus, Centro da Cidade, mercados, feiras, Praia do Futuro e Praia de Iracema. Alguns fizeram caminhadas por alguns bairros da cidade.
Renato Roseno afirma que está apostando em rodas de conversas e plenárias com vários segmentos para mostrar suas propostas.
Até outubro, os fortalezenses irão dividir os espaços públicos com as campanhas eleitorais que, passo a passo, estão se espalhado pela cidade. Diariamente, os candidatos dividem suas agendas entre reuniões, caminhadas, bandeiraços e panfletagens pelos locais públicos de Fortaleza.
Há alguns pontos que estão sendo mais focados pelos candidatos ao ponto de se encontrarem em um mesmo espaço. Talvez pela mobilidade urbana ter se tornado uma área bastante discutida nos últimos anos e tenha ganho atenção especial em muitos programas de Governo, os terminais de ônibus foram os locais bastante visados por diversos candidatos. Marcos Cals (PSDB), Elmano de Freitas (PT), Inácio Arruda (PCdoB), Heitor Férrer (PDT) e Roberto Cláudio (PSB), por exemplo, já foram fazer campanha nos terminais.
Os mercados também têm recebido atenção da parte. O Mercado São Sebastião e o Central, por exemplo, já receberam a visita de prefeituráveis, assim também como as feiras realizadas em muitos bairros como a do Canidezinho, a de Messejana, da Parangaba, dentre outras.
Bairros
O Centro da cidade, por aglomerar boa parte do comércio da Capital, recebeu a atenção de pelo menos quatro dos dez candidatos que disputam a Prefeitura de Fortaleza: Renato Roseno (PSOL), Inácio Arruda, Moroni Torgan (DEM) e Heitor Férrer.
A orla da cidade é outro ponto que, nesse início de propaganda eleitoral, começa a ser explorado. Tanto a Praia de Iracema quanto a Praia do Futuro receberam a campanha de alguns prefeituráveis: Inácio Arruda, Roberto Cláudio e Renato Roseno, foram alguns dos que aproveitaram esse locais para divulgarem suas campanhas.
Se os candidatos não se concentram em algum local particular, como uma praça ou um mercado, por exemplo, eles mostram a campanha nos bairros. Conjunto São Cristóvão, Jacarecanga, Vila Peri, Mucuripe, Antônio Bezerra, Cidade 2000, foram alguns dos bairros já explorados.
A quem aposte também em um jeito diferente de mostrar à população sua campanha. O candidato do PSOL, Renato Roseno, afirma que está apostando em rodas de conversas e plenárias com vários segmentos para mostrar suas propostas e receber sugestões ou reclamações.
Heitor Férrer ressalta que também vai apostar bastante nas redes sociais. O pedetista faz questão de postar as informações sobre sua campanha em ferramentas como o Facebook. Ele espera que em todas as atividades de sua campanha o que prevaleça é a sua “mensagem”. Apostando nas caminhadas pelos bairros, o pedetista pretende percorrer todos os bairros da cidade.
Fonte: Jornal Diário do Nordeste/Política.
Definido destino de PTC e PT do B
O TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do Ceará definiu o destino do PTC e do PT do B, que haviam registrado apoio às duas principais coligações de Fortaleza, dos candidatos à Prefeitura de Fortaleza, Roberto Cláudio (PSB) e Elmano de Freitas (PT). A dupla coligação é proibida pela legislação e foi contestada pelo Ministério Público Eleitoral na última segunda-feira, 16.
Segundo a decisão do juiz Mário Parente Neto, responsável pelos registros de candidaturas na capital cearense, o PTC permanecerá na coligação “Para Renovar Fortaleza”, de Cláudio, e o PT do B, na “Para Cuidar das Pessoas”, encabeçada por Freitas.
No caso do PTC, a Justiça entendeu como válida somente a ata de convenção assinada pelo presidente do diretório municipal, o vereador Ciro Albuquerque, no dia 10 de junho. Uma segunda convenção, que definiu apoio ao PT, sob comando de outros integrantes da Executiva Municipal, não teve a sua realização confirmada.
PT DO B
Já em relação ao PT do B, a Justiça afirma que a reunião da legenda com a comissão executiva municipal do PSB, no dia 4 de julho, ocorreu depois da expiração do prazo limite das convenções partidárias – 30 de julho –, tornando assim a aliança irregular.
Cada partido tem até o dia 5 de agosto para encaminhar recurso, que será julgado até o dia 23. Procurados até o final da tarde de ontem, os partidos não souberam informar se irão recorrer da decisão. Em cada bloco do horário eleitoral gratuito, que começa no dia 21 de agosto em Fortaleza, o PTC tem direito a 23 segundos e o PT do B, a 28 segundos.
Com a decisão, a coligação petista ficará com cerca de sete minutos e a do PSB, com pouco mais de dois. Freitas foi o indicado pela atual prefeita, Luizianne Lins (PT), e Cláudio foi apontado como candidato pelo governador Cid Gomes (PSB).
Até o mês passado, o PT e o PSB eram aliados na capital cearense. Segundo o TRE, todos os candidatos a vereador impugnados garantiram o direito de concorrer nas eleições de 2012.
Fonte: Jornal O Estado/Política.
Férias aquecem comércio em Juazeiro do Norte
O período está propício para os lojistas do Município, que antecipam contratações de funcionários
Juazeiro do Norte O crescimento nas contratações neste início de segundo semestre para alguns setores do comércio anima lojistas quanto às vendas. Só em Juazeiro, são mais de 150 postos de trabalhos gerados, no setor varejista. Nos meses de junho e julho, período de festas na região, há uma dinâmica maior para o setor. A expectativa, a partir de agora, é de que haja uma movimentação maior em relação ao ano passado.
O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Juazeiro do Norte, Michel Araújo, está otimista. “Diversos fatores contribuem para a abertura dessas novas oportunidades no comércio, entre eles estão a troca das mercadorias com muitas promoções e liquidações, a expansão do Cariri Garden Shopping, que está trazendo novas empresas para o Cariri e as grandes festas”, estima Michel.
Para a gerente regional do Sine-IDT, Ariadne Albuquerque, em relação a igual período de 2011, a geração de emprego deve crescer em torno de 15%. “Só no comércio varejista, há procura por diversos profissionais. Hoje, as empresas procuram por operador de caixa, vendedor lojista, estoquista, auxiliar de crédito e cobrança, recepcionista, operador de telemarketing, gerente comercial, representante comercial e promotor de vendas”, explica a gerente.
Em Crato, por exemplo, o mês de julho foi iniciado com uma movimentação maior, que chega a se aproximar das festas de fim de ano, em virtude da Exposição Centro-Nordestina de Animais e Produtos Derivados (Expocrato). As vendas no comércio tiveram alta na primeira semana, mas a tendência agora é ter uma retração, segundo o presidente da CDL local, Francisco Parente. Ele afirma que a estimativa, somente no mês de julho, é de um aumento de 20% na comercialização. Mas, com o final das festividades, há a tendência maior de uma redução.
Para alguns lojistas, o aquecimento nas vendas deverá começar mesmo apenas no mês de outubro. Segundo a gerente de uma loja de confecções, Cidinha Sampaio, mesmo com a maior movimentação das festas, ela afirma que, praticamente, não houve diferença em relação ao ano passado. Cidinha afirma que, mesmo assim, tem renovado o estoque. Dois meses antes do Natal já aguarda uma melhoria significativa nas vendas.
Para o gerente de uma loja de eletrodomésticos de Juazeiro do Norte, Indalécio Mendes, o cenário tem sido positivo desde o início do mês. Foi constatado um crescimento nas vendas de 20% em relação ao ano passado. Ele afirma que, somente no começo do mês, foram contratados seis funcionários. A meta é fechar julho com dez novos contratados.
Dados do Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec), divulgados essa semana pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), apontam que a intenção de abertura de novas vagas no comércio brasileiro aumentou 0,5% na passagem de maio para junho, para 129,5 pontos. Na comparação com junho de 2011, a alta foi de 4,7%.
Estoque
A percepção sobre os níveis de estoque também melhorou, com alta de 0,3% perante maio. Na comparação com junho de 2011, o avanço foi de 5,3%. “Os estoques ainda preocupam o empresário, mas houve alívio. E a tendência é que haja melhora até o fim do ano, porque é quando tanto o volume de vendas quanto a receita do comércio aumentam”, prevê Araújo.
A pesquisa realizada pela Fundação Instituto de Administração (FIA), apontou que 58,3% dos consumidores planejam comprar bens duráveis nesse período. Segundo a pesquisa, o setor com maior intenção de compra é o de vestuário e calçados, com 22,8% das intenções.
Copa do Mundo 2014 movimenta comércio
Encontro realizado na CDL Fortaleza apresentou as oportunidades do comércio varejista
Fortaleza Durante a Copa das Confederações 2013 e a Copa do Mundo da Fifa 2014, os jogadores não serão os únicos protagonistas. Entre os destaques neste período, o comércio cearense quer se consolidar e já começa os preparativos para contribuir para o crescimento da economia do Estado.
De acordo com estudo feito pela Fundação Getúlio Vargas, patrocinado pelo Ministério do Turismo, mais de 700 mil turistas deverão passar pela cidade de Fortaleza somente nos meses de junho e julho de 2014. Isso representa um acréscimo de 94,02% em relação ao fluxo registrado no mesmo período do ano de 2011.
Para o comércio, a realização de uma Copa do Mundo no Brasil é valiosa, pois trará uma grande visibilidade para a cidade de Fortaleza. É o comentário do presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Fortaleza, Freitas Cordeiro, que reforçou que o evento mostrará ainda para os empresários a existência de oportunidades e maneiras de preparação para receber o grande evento esportivo.
Impacto
Já na opinião do presidente da Federação das CDLs do Estado do Ceará, Honório Pinheiro, essa apresentação, que reuniu vários presidentes de CDLs do interior, mostrou o real impacto que a Copa proporcionará para o comércio cearense ao induzir os lojistas na busca pelas boas chances que a Copa vai gerar em seus negócios.
Na divulgação de números e oportunidades que a Copa vai gerar, na ocasião, o secretário Especial da Copa do Estado, Ferruccio Feitosa, ressaltou que “a Copa do Mundo de 2014 vai ser transmitida para 208 países. É o maior evento midiático do planeta e essa é uma oportunidade da gente se preparar”.
Ainda de acordo com o secretário, “precisamos alertar a todos no sentindo de que, para a Copa do Mundo ser perfeita e para a gente tirar bons frutos, precisamos da iniciativa pública e privada”.
De acordo com dados da Fifa, durante os jogos de 2014, serão 73 mil horas de transmissão para 208 países, o que corresponde a uma TV ligada por oito anos e metade da população mundial sintonizada.
A Federação Internacional indica ainda que são esperados cerca de 17 mil representantes da mídia credenciados para o evento. Conforme explicou o secretário, isso possibilita a consolidação de uma nova imagem e posicionamento turístico para o Ceará no mercado internacional, além de poder colocar o Estado como um dos principais destinos mundiais para a realização de grandes eventos.
Empregos
Outro dado importante está relacionado com a geração de emprego. Feitosa apresentou dados de uma pesquisa realizada pelo Senai Nacional, em parceria com a Universidade Federal do Ceará (UFC), que mostra que até 2014 serão criados 245,1 mil postos de trabalho.
Para Freitas Cordeiro, presidente da CDL, isso gera impactos diretos no comércio. “Isso tudo reflete nos resultados, pois quem está empregado, vira um consumidor. Acredito que o varejo não deve crescer menos de 20%”, afirma.
O secretário Especial da Copa destacou ainda as oportunidades de negócios que serão criadas. Segundo mostrou a pesquisa realizada pela FGV e Ernst & Young, somente no Ceará serão 505 oportunidades em oito áreas diferentes.
Envolvimento
“Temos que ter consciência de que a Copa do Mundo não é do Governo Estadual, nem Federal, nem Municipal, e sim de todos nós, brasileiros. Por isso é preciso o envolvimento da iniciativa privada preparar suas equipes de trabalho para que possamos aproveitar ao máximo esse momento, vendendo para o mundo que somos uma cidade apta a receber grandes eventos”, reforça o secretário.
Fonte: Jornal Diário do Nordeste/Regional.
Criação de vagas no CE despenca 51% no semestre
Pouco mais de 9.900 empregos foram gerados nos seis primeiros meses deste ano no Estado
O Ceará continua criando vagas de trabalho, mas, por conta do nítido arrefecimento da economia nacional, o ritmo de ampliação do mercado de trabalho está mais lento. Nos seis meses iniciais deste ano, o Estado – colhendo os frutos pouco suculentos da crise que se instalou em partes do mundo e afetou o Brasil – obteve o pior resultado para o primeiro semestre desde 2009. Foram criados 9.979 postos formais, contra 20.352 em igual período de 2011, o que significa uma diminuição de 50,9% no saldo (diferença entre contratações e demissões) de empregos.
Setor de serviços, com quase 13 mil postos gerados, continua impulsionando os números do Estado. Indústria tem feito o papel contrário.
Os dados estão presentes no Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) e foram divulgados, ontem, pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
2º do Nordeste
Ao todo, no acumulado de janeiro a junho, 243.921 profissionais foram admitidos no Estado, enquanto 233.942 acabaram desligados de suas funções.
Mesmo com números menos sólidos, o Ceará conseguiu a segunda maior geração de empregos formais do Nordeste, perdendo para a Bahia (30.334). Pernambuco não passou de 8.800 novos postos, enquanto Alagoas lamentou a perda de mais de 37 mil empregos
Peso negativo
Conforme Erle Mesquita, coordenador de Estudo e Análise de Mercado do IDT (Instituto de Desenvolvimento do Trabalho), para o enfraquecimento do desempenho, favoreceram, preponderantemente, os setores de indústria de transformação e construção civil. O primeiro fechou mais de 2 mil vagas formais no primeiro semestre; e o segundo amargou saldo negativo de 780. Somente na indústria de calçados, 2.243 trabalhadores perderam seus empregos.
De acordo análise de Mesquita, o mercado de trabalho local não deixou de absorver profissionais, mas agora faz isso com menor intensidade.
Serviços ainda em alta
Na outra ponta, influenciando positivamente as estatísticas, está o setor de serviços, que tem tradicional força no Ceará.
Mesmo em um cenário desfavorável, criou quase 13 mil postos na primeira metade deste ano, pouco abaixo dos 14 mil verificados no ano passado. Destacam-se as performances no segmento de serviços médicos e odontológicos (com mais de 3 mil vagas) e também imobiliário (saldo de 4.456 postos).
Outra atividade com grande potencial no Estado, o comércio (varejista e atacadista) teve baixa participação no primeiro semestre, somando apenas pouco mais de 600 vagas.
Concentração
Do total de 9.979 de saldo no semestre, 9.621 (ou 96,4%) foram contabilizadas na Região Metropolitana de Fortaleza, de acordo com o MTE.
Levando-se em conta apenas o mês de junho, obteve-se o melhor resultado do ano no Ceará, de acordo com o Ministério do Trabalho. Ainda assim, este foi o pior desempenho para o mês nos últimos cinco anos. O saldo foi de 3.926, com 41.341 contratados e 37.415 demitidos. Serviços foram responsáveis por cerca de 75% dessas novas ocupações, superando 2.900 novos postos formais.
Agropecuária
Outro destaque vai para a agropecuária, com 1.018 a mais. De acordo com Erle Mesquita, este setor, costumeiramente, celebra bom desempenho no meio do ano, principalmente na região do Perímetro Irrigado e Baixo Jaguaribe. Somente no município de Icapuí, foram geradas 254 oportunidades no mês passado. Quixeré, Aracati e Russas vieram em seguida.
120 mil postos gerados no País
Brasília. O saldo líquido de empregos criados com carteira assinada no Brasil foi de 120.440 em junho, conforme informou na manhã de ontem o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) revelaram que assinaram contratos formais 1.732.327 trabalhadores no mês passado, enquanto 1.611.887 foram desligados.
Este foi o pior saldo líquido para o mês desde 2009, auge dos impactos da crise financeira internacional sobre o Brasil, quando somou 119.945.
No acumulado do primeiro semestre, o volume de contratações formais é de 1.047.914 postos, levando em conta os ajustes já feitos nos meses anteriores, que incluem as declarações entregues pelas empresas ao MTE fora do prazo.
Na comparação com o mesmo mês de 2011, o saldo líquido de empregos gerados com carteira assinada no Brasil em junho registrou um recuo de 52,85%, levando em conta os dados ajustados com as entregas das informações pelas empresas fora do período estipulado pelo MTE.
No mês passado, foram criadas 120.440 vagas formais, ante 255 418 vistas em junho do ano passado, com ajuste. Sem ajuste, o saldo estava em 215.393. Tendo essa última informação como base de comparação, a queda é de 44,08% no período.
A indústria de transformação foi positiva para os trabalhadores em junho, mas contratou apenas 9.968 a mais do que demitiu no período. O “resultado modesto”, como admitiu o próprio ministério em seu site, é fruto de um saldo positivo em apenas seis de seus 12 ramos.
Principais perdas
Conforme os dados do Caged, os principais saldos positivos do setor ocorreram na indústria de produtos alimentícios (9.349 postos) e na indústria química (2.676 vagas). Já os negativos foram observados na indústria metalúrgica (-1.785) e na de material de transporte (-1.064).
A agricultura voltou a liderar a geração de postos de trabalho formais em junho, conforme dados do Caged. No setor, o saldo líquido de contratações – já descontadas as demissões do período – foi de 60.141. De acordo com o MTE, o resultado foi fortemente influenciado pelo cultivo de café (24.079).
Já o setor de Serviços, que era o que mais vinha criando vagas com carteira assinada no primeiro semestre, foi responsável pela geração de 30.141 postos no mês passado. Conforme o Caged, houve expansão do mercado de trabalho no setor em cinco dos seis ramos de atuação, com destaque para alojamento e alimentação (14.718 postos) e serviços médicos e odontológicos (8.215). Já ensino teve queda de 3.089 vagas – conforme o ministério, por questões sazonais.
Chips são vendidos, mas não permitem ativação
Proibida de habilitar novas linhas, TIM segue determinação da Anatel, mas camelôs ainda vendem chips
Fortaleza/Brasília. Sem uma data certa para apresentar o “Plano de Ação de Melhoria” aos representantes da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a TIM segue proibida de vender novas linhas, sejam pós ou pré-pagas, no Ceará e em mais 17 estados e o Distrito Federal. Na manhã de ontem, as lojas da operadora e de seus parceiros já não efetuavam novas vendas e o chip, vendido apenas por camelôs e bancas de jornal, não tem seu funcionamento autorizado pelo sistema.
Nas calçadas do Centro da Cidade, pessoas podiam adquirir os cartões.
“Por determinação da Agência Nacional de Telecomunicações, a Anatel, a fim de garantir a melhoria da qualidade do serviço prestado ao consumidor, está suspensa a venda de planos de telefonia móvel de voz e dados”, informa automaticamente a gravação quando o usuário tenta validar a linha, ligando 144. Para as pessoas que, desavisadas, compraram os chips da TIM com camelôs ou bancas de jornal e não conseguiram efetuar o cadastro da nova linha, resta aguardar o fim da proibição. Segundo garantiu a assessoria de imprensa da empresa de telefonia, o chip não será descartado.
De acordo com a agência reguladora do setor, até as vendas por estes comerciantes são ilegais e devem ser policiadas pela companhia de telefonia.
A operadora ainda tentou reverter a situação a seu favor impetrando um pedido de anulação no 4ª Vara Federal de Brasília na tarde da última sexta-feira, mas não obteve sucesso. Ontem, o juiz responsável, Tales Krauss, decidiu contra a empresa e a favor da Anatel.
Dias sem resolução
O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, estima que as operadoras de telefonia móvel proibidas de vender novas linhas devem retomar as vendas dentro de 15 dias. Além da TIM, Claro e Oi também estão, desde ontem, com as vendas suspensas por determinação da Anatel.
“É um prazo mais que suficiente para que elas apresentem soluções, planos de investimento e convençam de que vão melhorar os indicadores. Não vou ligar e perguntar se eles (Anatel) não vão liberar as empresas. Não estamos com pressa, quem está com pressa são eles (operadoras). Ninguém vai dar um jeitinho”, disse.
Supervisão por sistema
A Anatel ainda informou ontem que a fiscalização da venda de novas linhas, pré ou pós-pagas, ocorre por meio do sistema de informações das companhias telefônicas, o qual a agência reguladora tem acesso livre.
Pelas exigências da Anatel, as operadoras terão de colocar um aviso em cada posto de venda e uma gravação no centro de atendimento avisando que as vendas estão suspensas se não quiserem receber multa de R$ 10 mil por dia para cada estado em que houver descumprimento. A informação foi publicada no Diário Oficial da última sexta-feira (20).
64% do mercado afetado
A TIM é a operadora mais afetada pela proibição da Anatel. Somadas, essas regiões respondem por 63,73% das linhas da operadora em junho – no mês passado a empresa totalizou 68,87 milhões de linhas ativas em todo o País, segundo dados da Anatel.
As maiores perdas da TIM devem se concentrar nos estados de Minas Gerais e Paraná: com 6,7 milhões e 6,9 milhões de linhas, respectivamente, os dois respondem por 19,7% do mercado da operadora.
Projeção
15 dias é o prazo estimado pelo ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, para que as operadoras voltem a comercializar novas linhas de telefonia móvel.
Mercado mantém expectativa
Brasília. Nada mudou nas estimativas do mercado financeiro para o comportamento do juro básico da economia, a taxa Selic, na primeira pesquisa Focus após a divulgação, na semana passada, da ata da reunião de julho do Comitê de Política Monetária (Copom). De acordo com o levantamento, o mercado manteve a previsão de que o ciclo de corte de juro terminará em agosto, com a taxa em 7,5% ao ano.
Segundo o levantamento divulgado ontem, a mediana das estimativas aponta para corte de 0,5 ponto porcentual no próximo mês, o que levaria a taxa Selic para 7,5%. A partir daí, sem novos cortes, a taxa seguiria nesse patamar até o fim do ano.
Para 2013, analistas esperam a volta do aumento do juro para conter a inflação. Pelas previsões coletadas pelo levantamento, a taxa Selic deve terminar o próximo ano em 8,5%, o que indica aumento de 1 ponto porcentual no decorrer de 2013, mesma estimativa observada na pesquisa da semana passada.
A pesquisa mostra manutenção das expectativas para o juro médio neste ano em 8,53% pela quinta semana seguida. Para 2013, a expectativa da Selic média seguiu em 7,88%, ante 8,17% observados há um mês.
Câmbio
O mercado financeiro manteve todas as estimativas para o comportamento do dólar nos próximos meses na pesquisa Focus realizada pelo Banco Central. A mediana das expectativas para a taxa no fim deste ano seguiu em R$ 1,95 pela quinta semana.
Fonte: Jornal Diário do Nordeste/Negócios.
Caucaia terá Cidade das Confecções
Será lançada nesta manhã de terça-feira, em área do Anel Rodoviário de Caucaia (Região Metropolitana de Fortaleza), a pedra fundamental da futura Cidade das Confecções do Ceará. Serão 4 mil boxes construídos para a comercialização de produtos do gênero.
Várias empresas oriundas da região Sudeste do País já reservaram espaço na área onde o polo será implantado. O Município de Caucaia dispõe de legislação específica para conceder incentivos locacionais.
Fonte: Blog do Eliomar de Lima.
CLÁUDIA BRILHANTE
ASSESSORA INSTITUCIONAL
CLAUDIABRILHANTE@FECOMERCIO-
(85) 3270 4257/8802 5498
(REPRODUÇÃO AUTORIZADA DESDE QUE CONTENHA A INFORMAÇÃO “ASSESSORIA INSTITUCIONAL FECOMERCIO/CE” E AS REFERIDAS FONTES).
