Na Praça dos Leões, no Centro, feira promete economia de até 60% na compra de livros didáticos e paradidáticos
A tradicional feira de livros usados, no Centro de Fortaleza, chega a sua 15ª edição ainda com movimentação reduzida. No entanto, a expectativa é de melhorar nos próximos dias. A comercialização vai até o dia 31 de março e de acordo com Hozano Lopes, presidente da Associação dos Defensores do Livro (ADL), organizador do evento, por ali devem passar cerca de cinco mil fortalezenses por dia.
O público deve aumentar ainda mais aos sábados, quando, segundo Hozano, mais de seis mil frequentem o local. A feira de livros didáticos e paradidáticos acontece na Praça General Tibúrcio, um dos pontos de maior aglomeração de pessoas no Centro da Capital.
O diferencial é que a negociação feita ali entre permissionário e pais de alunos ocorre diretamente, garantindo economia de até 60% na compra do livro em relação às livrarias e editoras. “A pessoa ainda tem a possibilidade de comprar um e trocar outro, facilitando o acerto”, acrescenta.
Cerca de três mil listas de livros estão circulando na praça para escolha dos clientes. “São 60 livreiros que estão cadastrados para a edição de 2011”, informa o presidente da ADL. A feira funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 18horas. No sábado, o horário de atendimento vai até 16horas.
Para facilitar a identificação pelo consumidor, diz Hozano, os livreiros cadastrados na feira de livros usados estarão usando uma camisa azul e preta, com número. “No ato da venda, a nota fiscal será entregue ao cliente com o número de identificação carimbado, o que deve garantir a troca de algum item”. Ele alerta os consumidores que evitem, até por cautela, comprar livros de vendedores não cadastrados. “Só procurem quem está com o uniforme e número de identificação”.
Outra preocupação, dessa vez dos clientes, é com relação aos livros do professor (àqueles com respostas). A dona de casa Maria Fernanda Lima conta que é preciso atenção e folhear o livro para ter a certeza de que ele, além de ser o livro adequado não venha com as respostas. “Se eu não tivesse olhado, já ia levar o que não devo”, diz ela.
O motorista Mário Rosas de Andrade conta que, no ano passado, chegou a comprar um livro desses e teve dificuldades em trocar. Agora, com o filho Mário Filho, de cinco anos e ainda no Infantil, veio sem pressa e comprou o pedido correto pela escola. “É assim mesmo”.
Enquete
Qual a vantagem?
“Aqui é ótimo porque a gente negocia com o livreiro, sem intermediação e podemos conseguir descontos”
Marcos Andrade Ferreira
34 ANOS – Comerciante
“Sem condições de comprar em livrarias, eu consigo os livros que preciso sem gastar tanto e ainda troco alguns”
Guilherme Carvalho
19 ANOS – Estudante
LÊDA GONÇALVES
REPÓRTER