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CONTRA A CHINA – Geithner busca apoio do Brasil – DN Negócios

By 08/02/2011março 12th, 2011No Comments

CONTRA A CHINA – 8/2/2011

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Geithner: Brasil assiste à atração de capital único e desproporcional FOTO: AG. REUTERS

EUA defendem maior equilíbrio global, com os chineses consumindo mais e os americanos poupando

São Paulo. O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Timothy Geithner, responsabilizou três fatores pela valorização excessiva do real: a confiança dos investidores no bom desempenho da economia local, as taxas de juros muito altas do Brasil, e as políticas de países emergentes de fora da região de manter suas moedas artificialmente enfraquecidas.
“O Brasil não está sozinho, mas, de alguma maneira, assiste a um processo de atração de capital único e desproporcional”, disse Geithner, em São Paulo, durante um bate-papo com estudantes na Fundação Getúlio Vargas. “Um número significativo de economias emergentes pratica uma política designada para manter sua moeda desvalorizada, o que exacerba fatores básicos no Brasil”.
O secretário não mencionou diretamente a China, mas apontou o dedo para Pequim, que mantém o yuan atrelado ao dólar. Nos próximos dias 18 e 19 de fevereiro, ocorre a reunião de ministros da Fazenda do G20. O objetivo dos EUA é atrair o Brasil para uma frente contra a China nesse encontro.
Os EUA defendem um maior equilíbrio global, com os chineses consumindo mais e os americanos poupando mais, e chegaram a propor que os países se comprometam a manter os superávits e déficits de sua balança comercial sob controle. Os chineses resistem a essa ideia.

Déficit com EUA

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, reclamou do déficit do comércio bilateral entre Brasil e Estados Unidos com Geithner. Ano passado, o País teve um rombo de US$ 7,7 bi nas trocas comerciais com americanos. O comentário ocorreu em conversa reservada entre as duas autoridades em Brasília. Segundo uma fonte que participou do encontro, a preocupação maior de Mantega não é com o saldo negativo, mas com a tendência de fraco crescimento das vendas para os EUA.
As exportações brasileiras para os EUA cresceram 23,7% em 2010. Em contrapartida, as importações do Brasil aumentaram 35% em relação a 2009.

Fonte:   http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=930197

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Salário chinês é mesmo o mínimo 13/3/2011

Samuel de Almeida, diretor de Relações Institucionais do Grupo Votorantim, diz a esta coluna: “US$ 8,32 é o salário-hora na indústria aqui no Brasil. Na China, ele é de apenas US$ 1,36. Na Índia, é ainda menor: só US$ 1,17”. Samuel pergunta: “Como competir?” Isso já foi pior: em 2003, na China, o custo-hora do salário na indústria era de apenas US$ 0,62. Ohh!!

Coluna Egídio Serpa http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=946035

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