Conselheiros do Senac e diretores da Fecomércio na inauguração
No dia 23 de agosto, às 9h, o Sistema Fecomércio, por meio do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial do Ceará (Senac/CE), inaugurou a sua 16ª unidade no Estado, no município de Maranguape. Com 1036 m², Unidade Senac Maranguape deve capacitar mais de 2650 alunos por ano. Inicialmente são ofertados cursos de qualificação e aperfeiçoamento nas áreas de Informática, Beleza, Moda, Saúde, Gestão, Comércio, Turismo, Hospitalidade e Meio Ambiente. A solenidade de inauguração contaou com a presença do Presidente da Fecomércio/CE, Luiz Gastão Bittencourt; da Diretora Regional do Senac Ceará, Ana Cláudia Martins; do homenageado Celso Nogueira Sobrinho e da família de Manoel Jorge Vieira Colares; diretores e conselheiros do Sistema Fecomércio/CE – Sesc – Senac – IPDC, além de autoridades locais.
Denominada Centro de Educação Profissional Celso Nogueira Sobrinho, a nova unidade homenageia o diretor da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Ceará (Fecomércio/CE), conselheiro do Senac Ceará e presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios de Maranguape, entidade que fez a doação do imóvel. Manoel Jorge Vieira Colares, que foi Vice-presidente da Fecomércio do Estado do Pará (Fecomércio/PA), cearense natural de Maranguape, também é homenageado in memorian, dando nome ao auditório.
Dotada de seis modernos laboratórios de educação profissional – para realização das aulas práticas nos cursos de Informática, Manutenção de Computador, Beleza, Corte e Costura, Modelagem, Saúde, Gestão e Comércio – além de seis salas de aula convencionais, a unidade possui ainda o auditório para 130 pessoas e uma biblioteca com acervo especializado, voltado para atender ao portfólio de cursos ofertados pela instituição.
Além da programação aberta de cursos, que inicia agora, o Senac/CE já realizou cursos in company, para atendimento do segmento governamental, e para turmas do Programa Senac de Gratuidade (PSG), visando à inclusão sociocultural e profissional de jovens. Vale destacar ainda que a sede da Unidade Senac Maranguape é acessível para pessoas com deficiência, contando com elevador e banheiros adaptados, além de sinalização em Braille.
“Ainda em sua primeira sede aqui no Ceará, em 1948, o Senac já realizava cursos comerciais, administrativos e de idiomas, comprovando que a inovação pauta a oferta educacional desde a nossa origem. Essa permanece sendo a nossa missão: orientar e qualificar para o mercado de trabalho, desenvolvendo novos saberes, qualidades e técnicas, valorizando a competência de cada um dos nossos alunos. Esse é o trabalho que já fazemos de forma pontual em Maranguape, desde 2012, e que ganha reforço com a nova sede, possibilitando a oferta de cursos em diversas áreas, de forma permanente”, destaca a Diretora Regional, Ana Cláudia Martins. Sobre Celso Nogueira Sobrinho – Natural de Maranguape (CE), nasceu em 1944 e dedicou sua vida a desenvolver o comércio da região, indo além do investimento em negócios locais para se dedicar às entidades de classe.
Comerciante desde os 13 anos, começou sua trajetória profissional à frente de uma mercearia, que herdou de pai ao se aposentar. Acompanhando as tendências do mercado, a transformou em uma lanchonete e, com o sucesso dos negócios e o apoio de sua família, investiu em outras empresas no setor alimentício, movimentando a economia local. Visionário e atuante socialmente, foi eleito presidente da União das Classes Produtoras (UCP) de Maranguape, e empossado pelo presidente da associação no Ceará, José Leite Martins, na década de 60. A UCP consistia em uma associação de representantes do comércio, indústria e agropecuária, visando ao fomento de ações para desenvolvimento desses segmentos.
Desde a sua gestão na União, realizava convênios e parcerias com o Senac/CE, viabilizando a realização de cursos para qualificar a população da sua cidade natal, contribuindo diretamente para o desenvolvimento socioeconômico da região e para a melhoria da qualidade de vida das pessoas, por meio da educação profissional e da geração de emprego e renda. Pelas suas realizações, há cerca de 40 anos assumiu a presidência do Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios de Maranguape, e se tornou membro do Conselho Regional do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial do Ceará (Senac/CE) e da Diretoria da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Ceará (Fecomércio-CE), cargos a que se dedica até os dias de hoje.
Manoel Jorge Vieira Colares (1930-2016) – Conhecido por Jorge Colares, nasceu em 1930, no município de Maranguape, no Ceará. Entre os 17 e 22 anos viveu em Fortaleza, trabalhando como serviços gerais em diversas empresas, como a Companhia Royal Philips do Brasil. Oportunidades de melhoria profissional o levaram para São Luís (MA) e depois para Belém (PA), onde fixou residência.
Com seu grande tino comercial, Jorge Colares começou com a venda de porta retratos, nos anos 50, sendo seus primeiros negócios em Belém uma lanchonete, uma loja de bordados cearenses e outra de roupas masculinas. Foi sócio de sua esposa, Alice Colares, companheira de uma vida. Muito além da busca pelo lucro fácil, o seu objetivo era crescer, seguir em frente e contribuir socialmente. Com essa visão empreendedora, já nos anos 60, investiu na sua representação comercial, a M.J Vieira – Distribuidora e Representações Ltda.
Foi assim que se tornou um dos maiores representantes brasileiros na segunda metade do século XX, trabalhando com grandes marcas como Colgate, Bayer e Gessy Lever. Seu nome se consolidou no comércio a partir dos anos 70, com a Papelaria Colares, que contava com a participação de seus filhos, Joy, Alberto e Alexandre, uma das grandes satisfações na sua vida. A papelaria promoveu inúmeras inovações no comércio belenense e realizava doações de livros ou promoções, viabilizando a aquisição do material escolar por comunidades carentes. Atuante, desde jovem, nos debates e nas ações para desenvolvimento socioeconômico, participou da fundação do Clube de Diretores Lojistas e da implantação do SPC Brasil, em Belém. Apoiando sempre as câmaras setoriais, teve sua dedicação reconhecida por comerciantes lojistas do interior do Estado e seu nome está perpetuado no Complexo Castanhal do Serviço Social do Comércio do Pará (Sesc/PA). Já dedicado à atividade sindical, em 1966, Jorge Colares foi eleito pela primeira vez, Presidente do Sindicato dos Lojistas. Sua gestão foi marcada por diversas conquistas, com destaque para a sede própria, patrimônio imensurável para uma sindicato de classe que presta relevantes serviços a categoria.Suas inovações de gestão compartilhada o levaram às entidades nacionais, obtendo voto na mais relevante representação da classe comercial do Brasil, a CNC – Confederação Nacional do Comércio.
Em 1970, passou a compor a diretoria na Vice-Presidência da atuante Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Pará (Fecomércio/PA), quando assumiu a Presidência do Sesc, cargo que ocuparia por 30 anos. Na década de 70 se dedicou ainda à carreira política, com o intuito de contribuir socialmente, atuando como vereador.
Em seus 85 anos de vida, reunindo conhecimento invejável das leis brasileiras e das normas sindicais e trabalhistas, Jorge Colares se tornou referência para o setor do comércio em todo o país, com distinto reconhecimento por diversas entidades municipais, estaduais e nacionais. Sobre o Senac Ceará – Atualmente, o Senac Ceará está presente em 15 unidades distribuídas em Fortaleza, Crato, Juazeiro do Norte, Iguatu, Sobral, Cedro, Tianguá, Aquiraz, Itapipoca, Quixadá e Limoeiro do Norte. Conta ainda com quatro unidades móveis – nos segmentos de Turismo e Hospitalidade, Informática, Beleza e Saúde – levando seu portfólio de mais de 800 cursos e suas ações educacionais a 160 municípios dos 184 existentes no estado.
Com o objetivo de promover a inclusão social por meio da qualificação profissional, o Senac oferta cursos que preparam o profissional das mais diversas áreas às exigências do mercado, tendo como diferencial o novo modelo pedagógico com foco na competência. Dessa forma, o aluno evolui desde a formação inicial, passando pelo nível técnico até o superior, com maior flexibilidade – de acordo com a sua necessidade ou amadurecimento. A orientação voltada para o mercado ofertada pela instituição está calcada ainda no constante aperfeiçoamento e capacitação do seu corpo docente, no investimento em tecnologia, inovação e em uma infraestrutura moderna, além da programação de cursos atualizada, tendo em vista as tendências no comércio de bens, serviços e turismo.
Fonte: SINDIEVENTOS.
