O secretário do Planejamento e Gestão do Estado, Hugo Figueirêdo, esteve na Assembleia Legislativa, na manhã desta terça-feira (08/11), onde apresentou ao Parlamento a proposta da Lei Orçamentária Anual (LOA) do Estado para 2017.
Ele explicou que a proposta prevê, para o próximo ano, um investimento de R$ 25,1 bilhões para pagamento de despesas e investimentos, que serão distribuídos entre os poderes Legislativos, Judiciário e Executivo, além de outros órgãos do Estado. O secretário lembrou que os parlamentares têm até o dia 14 de novembro para apresentar emendas propondo modificações ou acréscimos à LOA.
A explanação ocorreu durante o segundo expediente da sessão plenária e foi presidida pelo deputado Joaquim Noronha (PP), além de contar com a participação do secretário adjunto do Planejamento e Gestão, Carlos Eduardo Pires Sobreira, e do secretário das Relações Institucionais do Estado, Nelson Martins.
Hugo Figueirêdo explicou que o valor total representa um aumento de 3,1% em relação ao orçamento do ano anterior. “Estamos trabalhando com uma redução da inflação, começando com um índice de 5,6%, e com a perspectiva de recuperação do crescimento econômico de, pelo menos, 1,5%”, comentou.
Os gastos com pessoal, segundo o gestor, atingirão o limite prudencial para esse tipo de despesa, o que equivale a 46,14% da receita corrente líquida do Estado.
As secretarias que recebem mais investimentos, da Saúde e da Educação, irão receber investimentos acima do piso estabelecido pela legislação. Em saúde, de acordo com Hugo Figueirêdo, o gasto mínimo é 12% da receita líquida corrente, e a proposta para 2017 chega aos 15%. Já a educação, cujo piso é 25%, alcançam 27% da receita do Estado na proposta.
O secretário destacou ainda uma série de investimentos nas áreas de infraestrutura, segurança hídrica, segurança pública, entre outros. “São investimentos que permitirão retomar o crescimento do Estado, e é importante reconhecer o esforço do Governo em garantir o equilíbrio fiscal, fundamental para garantir mais investimentos”, ressaltou.
Entre os investimentos garantidos pela LOA em 2017 estão recursos para o Cinturão das Águas; continuação da implantação do sistema metroviário; expansão dos serviços de abastecimento de água nos municípios cearenses; esgotamento sanitário; conservação, manutenção e pavimentação de rodovias; expansão e reestruturação de escolas, entre outros projetos.
Fonte: Assembléia Legislativa do Estado do Ceará.
Fortaleza deve ter Natal de mais lembrancinhas – DN
“Este ano ainda será um Natal de lembrancinhas, mas de mais lembrancinhas”, é o que diz a diretora institucional da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Ceará (Fecomércio-CE), Cláudia Brilhante. Segundo ela, o consumidor está mais cauteloso em relação aos gastos, porém a expectativa de intenção de compra para dezembro é de elevação em comparação a novembro.
De acordo com o Índice de Confiança do Consumidor de Fortaleza (ICC), divulgado ontem, a intenção de compra dos consumidores apresentou uma leve queda neste mês em relação a outubro, passando de 40,4% para 38,6%. Cláudia Brilhante explica que isso se deve à empolgação por conta do Dia da Criança. “Essa queda é natural, mas em dezembro vai haver uma retomada. Essa intenção de compra tende a aumentar”, afirma.
O valor médio das compras é estimado em R$ 301,17 e a intenção de consumo mostra-se superior para os homens (42%), para os consumidores com idade entre 18 e 24 anos (54,5%) e com renda familiar entre cinco e dez salários mínimos (43%). “Em relação à intenção dos homens ser maior neste mês em comparação às mulheres, eu considero essa mudança momentânea”, completa Cláudia Brilhante.
Entre os produtos mais procurados estão: Artigos de vestuário, citados por 27,4% dos entrevistados; Televisores (19,1%); Aparelhos de telefonia celular (15,3%); Calçados (14,6%); Móveis e artigos de decoração (13,1%); Geladeiras e refrigeradores (9,5%); e Máquina de lavar roupa (7,3%).
Índice de Confiança
Apesar da queda de 1,2% no ICC deste mês, ante outubro, passando de 100 pontos para 98,9 pontos, o indicador é melhor do que em novembro de 2015 (95,7 pontos). Para Cláudia Brilhante, isso sugere uma melhoria gradual no ânimo do consumidor. “De um modo geral, os números são positivos. O consumidor ainda não está com o 13º salário no bolso. Então, por enquanto, ele está mais cauteloso e querendo pagar logo as dívidas para poder retomar o consumo”, avalia.
O resultado do ICC de setembro decorreu da melhora do Índice e Situação Futura, que subiu 1%, alcançando 109,2 pontos; já o Índice de Situação Presente teve leve queda de 0,1%, passando para 84 pontos neste mês.
Expectativa
Nos últimos meses, os consumidores têm sentido os efeitos de um ambiente econômico adverso, marcado pelo baixo crescimento, inflação em alta e tendência de aumento do desemprego. De acordo com a Fecomércio, neste cenário, o consumidor tem sido cuidadoso nas compras, preservando sua capacidade de pagamento para aquilo que considera essencial ou aproveitando o calendário de promoções.
Esse sentimento se reflete no Índice de Situação Presente (ISP), que segue no campo que indica pessimismo (abaixo de 100 pontos) desde março deste ano. De qualquer modo, as flutuações conjunturais como a deste mês (crescimento de 2,2% no ISP) sugerem uma tendência tímida de melhora.
Situação
O percentual de consumidores que consideram o momento atual ótimo ou bom para a compra de bens duráveis subiu de 27,9%, em outubro, para 32,4% neste mês. A pesquisa também revela que 49,4% dos consumidores da Capital cearense consideram que sua situação financeira atual está melhor ou muito melhor do que há um ano. Já 74,8% dos entrevistados acreditam que sua situação financeira futura será melhor ou muito melhor do que a atual.
O consumidor de Fortaleza tem mostrado também preocupações com a situação econômica nacional, com 59,1% dos entrevistados descrevendo-a como ruim ou péssima. Esse sentimento recebe influências da percepção da inflação, da piora nas condições do crédito e do sentimento de relativa piora no mercado de trabalho.
Fonte: Jornal Diário do Nordeste.
Desconfiança da população volta à tona em novembro – OE
Contrariamente ao crescimento do otimismo de outubro, em novembro os fortalezenses voltaram a demonstrar receio em relação à economia, mesmo em um período considerado o mais aquecido para o varejo, com as compras de fim de ano. O Índice de Confiança do Consumidor de Fortaleza (ICC), neste mês, recuou 1,2% e, ao contrário dos 102,4 pontos anteriores (alta de 0,9% em outubro), atingiu 98,9 pontos – queda do 1,2% do indicador mensal –, embora melhor que outubro de 2015 (95,7 pontos). As informações foram divulgadas, ontem, pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Ceará (Fecomércio-CE).
O resultado do ICC de outubro derivou do comportamento diferenciado dos seus dois componentes: o Índice de Situação Presente (ISP) subiu 2,2%, passando de 83,6 pontos em outubro para 85,4 pontos neste mês; enquanto que o Índice de Situação Futura (ISF) recuou 2,9%, atingindo 107,8 pontos – contra os 111 anteriores. Juntamente com a queda da confiança, a pretensão de compras também caiu (1,8%), passando de 40,4% (outubro), para 38,6% neste mês – taxa também inferior à observada em igual mês do ano passado (39,5%).
Por sua vez, o valor médio das compras passou de R$ 288,83 para R$ 301,17 entre setembro e outubro. Neste mês, a intenção de compra mostra-se superior para os homens (42%), mais vigorosa para os consumidores do grupo com idade entre 18 e 24 anos (54,5%) e com renda familiar entre cinco e dez salários mínimos (43%). Os produtos mais procurados são: artigos de vestuário, citados por 27,4% dos entrevistados; televisores (19,1%); aparelhos de telefonia celular (15,3%); calçados (14,6%); móveis e artigos de decoração (13,1%); geladeiras e refrigeradores (9,5%); e máquina de lavar roupa (7,3%).
Expectativas
Nos últimos meses, os consumidores têm sentido os efeitos de um ambiente econômico adverso, marcado pelo baixo crescimento, inflação em alta e tendência de aumento do desemprego. Nesse cenário, o consumidor tem sido cuidadoso nas compras, preservando sua capacidade de pagamento para aquilo que considera mais essencial ou aproveitando o calendário de promoções e liquidações.
Dos consumidores entrevistados pelo IPDC, a expectativa medida pelo percentual dos que consideram o momento atual ótimo ou bom para a compra de bens duráveis teve melhora em setembro, passando de 27,9%, em outubro, para 32,4% neste mês. Dentre os que demonstraram maior disposição para consumo, destacam-se os consumidores do sexo masculino (34,4%), do grupo com idade entre 18 e 24 anos (36,2%) e com renda familiar superior a dez salários mínimos (43,8%).
A pesquisa também revela que 49,4% dos consumidores de Fortaleza consideram que sua situação financeira atual está melhor ou muito melhor do que há um ano. Já as expectativas com o futuro se mostram mais otimistas, com 74,8% dos entrevistados – resultado abaixo do verificado em outubro, cujo índice registrado foi de 76,2 – acreditando que sua situação financeira futura será melhor ou muito melhor do que a atual.
Os dados coletados pelo levantamento apontam nova piora com relação às expectativas dos consumidores fortalezenses. Eles têm mostrado preocupações com a situação econômica nacional, com 59,1% dos entrevistados descrevendo-a como ruim ou péssima – enquanto que, em outubro, o percentual era de 55,5%. “Esse sentimento recebe influências da percepção da inflação, da piora nas condições do crédito e do sentimento de relativa piora no mercado de trabalho”, informa o IPDC, em nota.
Fonte: Jornal O Estado.
Consumidor de fortaleza está mais confiante neste ano – OP
O Índice de Confiança do Consumidor de Fortaleza tem queda de 1,2% em novembro na comparação com o mês anterior, passando de 100 pontos para 98,9. Em compensação, com relação ao mesmo período do ano passado, a pesquisa mostra crescimento de 3,1% no indicador. “Isso nos deixa animados para o fim do ano”, diz Cláudia Brilhante, diretora institucional da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Ceará (Fecomércio-CE), que divulgou os dados ontem.
Para ela, a queda mensal foi muito suave e reflete o momento instável do País. “O consumidor tem medo do futuro e é natural que haja essa reação, até porque em outubro também há a euforia do dia das crianças e em novembro é comum cair um pouco”, explica. Já sobre a comparação com 2015, ela diz que
A taxa de pretensão de compras teve redução de 1,8 ponto percentual, passando de 40,4%, em outubro, para 38,6% neste mês. Essa taxa também é inferior à observada no mesmo mês do ano passado, quando registrou 39,5%.
Ainda de acordo com a pesquisa, o valor médio das compras é estimado em R$ 301,17 e a intenção de compra mostra-se superior para os homens, que representam 42,0%. Os produtos mais procurados são artigos de vestuário, citados por 27,4% dos entrevistados, televisores, com 19,1%; aparelhos de telefonia celular, com 15,3%; calçados, com 14,6%; móveis e artigos de decoração, com 13,1%; geladeiras e refrigeradores, com 9,5%; e máquina de lavar roupa, com 7,3%.
Já o Índice de Situação Presente, que aponta a percepção do consumidor sobre sua situação atual, teve um aumento de 1,8 pontos percentuais em relação a outubro e ficou com 85,4%. Apesar do aumento, o ISP tem se mantido no campo que indica pessimismo, abaixo de 100 pontos, desde março deste ano. Já o percentual de consumidores que consideram o momento atual ótimo ou bom para a compra de bens duráveis subiu de 27,9%, em outubro, para 32,4% neste mês, porém 59,1% dos entrevistados descreveram a situação econômica nacional como ruim ou péssima.
A pesquisa também revela que 49,4% dos consumidores de Fortaleza consideram que sua situação financeira atual está melhor ou muito melhor do que há um ano. E mostra otimismo quanto ao futuro, com 74,8% esperando que ela esteja melhor ou muito melhor. “No momento, o consumidor está cauteloso, mas achando que vai melhorar”, completa Cláudia.
Fonte: Jornal O Povo.
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