Segundo dados do Caged, o Estado fechou o ano com 368.287 admissões contra 349.741 demissões.
O Ceará terminou o ano passado com um saldo positivo de empregos formais gerados, mesmo considerando os impactos da crise causada pelo novo coronavírus. Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério da Economia, apontaram para um saldo de 18.546.
O número representa o desempenho do mercado cearense, que registrou, em 2020, 368.287 admissões contra 349.741 demissões.
Além do bom resultado anual, o último relatório do Caged indicou que o Ceará registrou o sexto mês consecutivo de saldo positivo para a geração de postos formais de trabalho em dezembro.
O Estado encerrou o mês passado com 3.831 empregos formais gerados, o que representa uma variação relativa de 0,33%. Apesar de positivo, o número ficou, contudo, bem abaixo do desempenho de novembro de 2020, quando o Ceará gerou 15.325 oportunidades.
Ranking nacional
Dentre as 27 unidades da Federação, o Ceará apresentou o oitavo melhor desempenho anual, considerando o saldo de empregos gerados no acumulado do ano de 2020. De acordo com o Caged, o Estado ficou atrás apenas de Santa Catarina, Paraná, Pará, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Maranhão.
Confira o ranking:
- Santa Catarina 53.050
- Paraná 52.670
- Pará 32.789
- Minas Gerais 32.717
- Goiás 26.258
- Mato Grosso 21.970
- Maranhão 19.753
- Ceará 18.546
Os dados ainda apontam que o Ceará teve o segundo melhor resultado do Nordeste, ficando atrás apenas do Maranhão. Outro ponto importante sobre o levantamento regional é que quatro dos nove estados apresentaram saldos negativos durante o ano passado.
Veja o saldo de empregos gerados pelos estados no Nordeste:
- Maranhão 19.753
- Ceará 18.546
- Paraíba 5.152
- Alagoas 4.595
- Rio Grande do Norte 1.769
- Piauí -181
- Sergipe -4.475
- Pernambuco 5.163
- Bahia -5.307
Setores com mais empregos
Dentre os setores da economia, o comércio foi o que apresentou o melhor resultado de 2020, com 2.706 empregos gerados, sendo acompanhando de perto pelo setor de serviços, que criou 2.637 vagas.
Por outro lado, a construção civil (-1.396), a indústria geral (-112) e a agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (-4) fecharam postos.
No setor de serviços, os segmentos que tiveram melhor desempenho foram os de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (2.280); alojamento e alimentação (1.157); e transporte, armazenagem e correio (361).
Na indústria, apenas a indústria extrativa gerou empregos em 2020, com 7 vagas. Os segmentos de água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação (-79); indústrias de transformação (-28); e eletricidade e gás (-12) fecharam o ano com saldos negativos.