O ano de 2017, apesar de ser visto com mais otimismo, ainda não representa um horizonte de recuperação rápida do cenário macroeconômico. Luiz Esteves, economista-chefe do Banco do Nordeste (BNB), conta que só se deve esperar grandes investimentos privados perto do final do ano que vem, com o restante do período servindo para que as empresas tomem fôlego.
Segundo ele, a maioria das empresas privadas acumularam muita capacidade ociosa durante o período de recessão, o que significa que muitas delas estão operando com capacidade consideravelmente abaixo do nível normal. Como consequência disso, o primeiro momento dessa recuperação deverá ser de aproveitar essa capacidade ao invés de investir na expansão.
Marcos Holanda, presidente do BNB, avalia que há “possibilidades robustas” de investimentos para 2017, levando em conta os R$ 16 bilhões disponíveis para financiamento através do Fundo Constitucional de Financiamentos do Nordeste (FNE), que deverão ser aplicados em todos os segmentos produtivos, incluindo infraestrutura.
(Anderson Cid, especial para O POVO)
Fonte: Jornal O Povo.