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Obras começarão até março de 2015 – DN

By 09/09/2014setembro 10th, 2014No Comments

CENTRO
A primeira etapa da obra deve durar quatro anos, enquanto a previsão para a segunda etapa é de 15 anos.

As obras da primeira etapa de reabilitação do espaço urbano do Centro de Fortaleza devem começar até março de 2015 e durarão quatro anos. O prazo foi anunciado, ontem, pelo secretário de Turismo da Capital, Salmito Filho, durante apresentação do projeto na Câmara de Dirigentes Logistas (CDL).

De acordo com o secretário, essa primeira etapa prevê a melhoria do espaço urbano do Centro Histórico da Capital, no quadrilátero entre as avenidas Imperador, Duque de Caxias, Dom Manuel e a Rua Dr. João Moreira. Já a segunda etapa, denominada como Centro Histórico Expandido, deverá durar 15 anos e engloba os bairros Jacarecanga, Moura Brasil e Praia de Iracema.

O objetivo da ação, segundo Salmito, é criar um espaço de convivência sustentável e solidária e propiciar o turismo histórico-cultural. Para isso, a Prefeitura pretende dialogar com os diversos setores do Centro. A CDL foi o primeiro local visitado para apresentar o plano.

Projeto
A verba para o projeto, de acordo com o titular da Setfor, é proveniente do Programa de Valorização e Ampliação da Infraestrutura e Atividade Turística de Fortaleza (Provatur), financiado pelo Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF). São R$ 250 milhões já garantidos para esta primeira etapa.

As reformas envolvem também a formalização e o cadastro dos empreendedores individuais que, hoje, trabalham de forma desordenada no Centro. Segundo Salmito, há recurso garantido para a capacitação de 10 mil ambulantes e para a construção do Centro de Economia Popular, onde os ambulantes devem trabalhar.

A verba para a segunda etapa será proveniente de uma Operação Urbana Consorciada. Para garantir os recursos, o Município vai aumentar o potencial construtivo desta região e leiloar os Certificados de Potencial Adicional Construtivo (Cepacs), que permitem a exploração da área. O montante arrecadado será utilizado na requalificação.

Salmito explica que são 500 hectares, e o leilão deve ocorrer em outubro. A ideia inicial, aponta, é aumentar o potencial para serem construídos prédios residenciais no Centro, aumentando de 28 mil para 300 mil o número de residentes no bairro.

Nayana Siebra
Especial para Cidade

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Fonte: Diário do Nordeste.

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