O ministro da Economia, Paulo Guedes, participou na noite desta terça-feira (27) do Flow Podcast, onde abordou temas como PIB, teto de gastos, orçamento e auxílio emergencial e Auxílio Brasil. O ministro destacou o crescimento da economia brasileira, especialmente ao comparar com outros países.
“Vai ser a primeira vez em 42 anos que o Brasil vai crescer mais do que a China”, apontou. “Estamos crescendo mais do que eles, estamos com a inflação mais baixa do que eles. Tivemos, agora, nesse trimestre, a maior deflação da história, três meses seguidos”, disse.
Guedes reforçou sobre a recuperação do país “em V”, e que foi desacreditado quando fez a projeção. “Fizeram previsões catastróficas”, disse. “Resultado, o Brasil voltou a crescer 4,5%, este ano todo mundo dizia que teria recessão”, argumentou. “Este ano, estamos crescendo mais do que os Estados Unidos, mais do que a França, mais do que a Alemanha”.
O ministro ressaltou que o crescimento aconteceu mesmo diante de algumas crises, entre elas, a pandemia. “Fomos atingidos por dois ou três acidentes econômicos fulminantes. E mesmo assim, no primeiro trimestre de 2020, o Brasil estava começando a decolar”.
Em relação à pandemia, Guedes afirmou que, no primeiro ano do governo, houve reformas, citando a Previdência, o acordo com a União Europeia e a área de Livre Comércio da Europa, “fomos fazendo acordos comerciais”. “O Brasil estava no chão, nós começamos a levantar o Brasil. Sofremos a crise hídrica, sofremos a crise que houve com o colapso da Argentina. Ao mesmo tempo, aconteceu Brumadinho, que nos tirou 0,3 a 0,4 [por cento] de crescimento do PIB.”
E destacou a criação do auxílio emergencial quando estourou a pandemia no país, que, segundo ele, foram 68 milhões de brasileiros protegidos. “Perdemos 1 milhão de empregos formais em 60 dias, parecia o fim do mundo”, lembrou.
Segundo Guedes, uma série de medidas ajudou a preservar 11 milhões de empregos durante a pandemia e a criar empregos. “Do fundo do poço que foi julho de 2020, até hoje criamos 16 milhões de novos empregos, mais do que Estados Unidos, Inglaterra e Alemanha juntos. Foram 8,8 milhões com carteira assinada e 7,3 milhões de empregos informais. Ou seja, nós protegemos 27 milhões de empregos, nesses dois anos”, informou.