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Pobre de te Centro de Fortaleza

By 29/04/2012fevereiro 8th, 2018No Comments

Ao contrário do que facilmente pagando ou por falta de sensatez se propaga, na

Pesquisa reputa as calçadas da cidade de Fortaleza como as melhores do País, o Portal Mobilize Brasil, com certeza esqueceu de pegar a opinião do centro

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realidade vivemos o contraditório direito do comércio informal aos espaços públicos do centro de Fortaleza com a falta planejamento e atitudes com competência, falta gestão municipal pública de qualidade, que propicie uma vida mais digna e descente para a sociedade do bairro, coisa que desde o inicio da gestão, só promessas milagrosas e até então só vem piorando. aleijando o centro comercial e histórico.  Atualmente, sem prumo, passamos os piores momentos da história do centro, longe de acertar o foco, a gestão da área central, sem pulso, comprometendo a vida da cidade, vem liberando e permitindo que a ilegalidade se estabeleça e com ela o retorno do abuso e a agonia  da poluição visual e sonora, em desacordo com as prescrições legais, perturbando a paz e o sossego, que todo cidadão de bem tem direito, direitos esses que estão restringindo o bairro ao vandalismo, prostituição e violência. Com lucros ilegítimos, a grande maioria posa de “coitadinho”, apesar de sabermos que a desigual distribuição de renda impele às vezes ao delito, como se delinqüir fosse solução para a sobrevivência, onde a experiência mostra que cada um trabalhador informal estabelecido, desemprega três empregados formais, levando em conta ainda que alem da carga fiscal elevada e a rigidez das leis trabalhistas, os empresários recolhem cerca de cinco a sete vezes mais de encargos e impostos para o governo do que se chega aos bolsos de seus colaboradores (funcionários). “enquanto cada ambulantes desempregam três formais”.

Há algum tempo a sociedade lojista, comerciários, clientes, cadeirantes e especiais, turistas e ambulantes “cadastrados”, vem acompanhando a falta de mobilidade, diante da falência administrativa que está no pior DNA de gestão do PT/CE, com ações paliativas e falsos padrões comprovados pela  inoperância da Sercefor (Secretaria do Centro), com orçamentos de recursos R$ milionários divulgados, anda sempre na contra mão, de olhos vendados, vem deixando permanecer o loteamento e fomentação da ocupação dos espaços públicos privilegiados que deveriam ser de toda população, talvez em favor dos interesses políticos pessoais ou partidários.

A falta de ação pública firme e continuada, traz o descrédito e ao contrário, incentiva o avanço progressivo e predatório do gigantismo da feira livre informal que esparramada em baixo das marquises das lojas, praças e viaduto, nos passeios e vias, o ano inteiro, principalmente no período do horário comercial, promovendo o desconforto da concorrência desleal e predatória, vem comprometendo o cenário comercial gerando enormes prejuízos para a cidade e desemprego formal, a evasão do erário municipal, estadual e federal, compromete os salários e aposentados (previdência social).

A atividade de “ambulantes” (que na verdade não ambulam, são fixos, muitos com mobília, já que os que ambulam são os sem cadastro), todos, sem sintonia com o desenvolvimento econômico digno do centro, transformou-se no berço da exploração e produção do grande e poderoso do pior atacado de mercadorias da China, de procedências duvidosas, de mais baixa qualidade e muitas outras contravenções. As irregularidades vão além, muitos desovando produtos de descaminhos em livres negociações, aos olhos de tudo e de todos, ao tempo que também é muito comum em vias do centro encontrar o trabalho (escravo) de crianças e adolescentes que são usadas transportando, quando não, na recepção ou nas venda dos produtos, assumindo todos os riscos pelos adultos com a obrigação de gerar lucros à frente das bancas para atravessadores, “imperando o controle da obediência e punição da Lei do silêncio”, e a gestão municipal limitando-se a afirmação na mídia que “tem conhecimento do problema e que está fazendo sua parte!”   (DEIXANDO CORRER FROUXO). …

Nesse caso, sem alternativa, como fica nosso centro comercial e histórico de Fortaleza que já foi o centro das oportunidades e nos últimos sete anos mudou o perfil para o centro dos oportunistas pela filantropia da atual gestão, que não favorece o comércio formal nem os antigos ambulantes, e sim, cria a pilantropia que na verdade é o dinheiro fácil para quem não precisa. formando atualmente o pior centro de capital do país.

Concluímos assim que, isso posto, descredencia com todas as letras, pessoas nomeados por amizade, interesses partidários, barganhas políticas, sem experiência para cargos importantes como de secretários(as), sem competência ou formação para tal, com falsa doutrina sem nunca ter demonstrado nenhum fundamento de critérios técnicos administrativos, erro principal, sem a observância do Código de obras e Postura do Município e o Decreto 9300 que regulam a atividade, usam um peso e duas medidas, onde a inoperância contraria ao bom senso vem piorando cada vez mais o centro da Fortaleza Bela, que sem soluções inteligentes virou o circo dos horrores, o berço do vício de um caos funambulesco, como a casa de batota..

Por Maia Júnior
Presidente ASCEFORT

Não foi a toa que arquitetos, urbanistas, sociólogos, historiadores e foram unânimes em dizer:  O Centro de Fortaleza é uma excrescência do ponto de vista urbanístico, de tráfego, de asseio e conservação, de conforto. Enfim, é o espaço da não-cidadania, quando deveria ser o espaço da cidadania por excelência.


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