LEIA MAIS
NEGÓCIOSNOVO DECRETO MANTÉM MEDIDAS E HORÁRIO AMPLIADO DO COMÉRCIO NAS MACRORREGIÕES DE FORTALEZA E SOBRALNEGÓCIOSCOM NOVO DECRETO, OCUPAÇÃO MÉDIA DOS HOTÉIS DE FORTALEZA PODE SUBIR A 30%NEGÓCIOSEM MEIO A DÍVIDAS, EMPRESAS DE TURISMO E EVENTOS DO CEARÁ SOFREM PARA SOBREVIVER À CRISE
Medeiros afirma, no entanto, ainda não ter tomado conhecimento de nenhum retorno do comitê sobre a proposta.
Para o presidente da ABIH-CE, outra liberação que impulsionaria o turismo no Estado e, consequentemente, a ocupação hoteleira seria a reabertura dos parques aquáticos para o público geral.
Nesta sexta-feira (21), o Beach Park retomou as atividades exclusivamente para hóspedes, fator visto por Medeiros como o primeiro passo para a liberação geral.
RENOVAÇÃO DO DECRETO
Em transmissão nas redes sociais na manhã deste sábado (22), o governador Camilo Santana anunciou a renovação, sem alterações, do decreto de isolamento social. Dessa forma, os horários e capacidade de funcionamento dos hotéis, bares e restaurantes e estabelecimentos comerciais se mantém.
O presidente da ABIH-CE ressalta que qualquer tipo de restrição acaba influenciando no turismo, mas que as condições permitidas já geram certa satisfação para o setor.”O que já foi flexibilizado, para este momento da covid-19 no País, no nosso entendimento, é que já é bom. Temos as barracas de praia, bares e restaurantes até às 21h, hotéis com limitação em 80%, que estamos longe de alcançar. Está de bom tamanho pro momento em que ainda vivemos”RÉGIS MEDEIROSPresidente da ABIH-CE
Ele aponta ainda que é melhor permanecer nessas condições do que flexibilizar mais e ter de novos retrocessos. “O turista acorda cedo, vai pra praia, para as compras. Quando ele chega à noite, ficar em um bar ou restaurante até às 21h já está bom”, argumenta Medeiros.
A ocupação hoteleira em fevereiro chegou a 40%, mas caiu expressivamente em março com o lockdown, ficando abaixo de 10% em alguns momentos e fechando o mês com média de 18%, patamar que se repetiu em abril.
Para maio, a expetativa é que de 30% a 40% fiquem ocupados, volume considerado ainda bem abaixo do normal para o período (65%).
“O melhor mês da pandemia até agora foi janeiro, quando tivemos 55% de ocupação. Mas o normal para o mês é 85%. Então, ainda estamos muito abaixo, mesmo com tarifas de 10% a 15% menores“, reitera o presidente da ABIH-CE.
COMÉRCIO PEDE ABERTURA MAIS CEDO
O presidente do Sindicato do Comércio Varejista e Lojista de Fortaleza (Sindilojas), Cid Alves, demonstrou frustração com a manutenção dos atuais horários de funcionamento: de 9h às 19h para lojas de rua e de 12h às 21h nos shoppings.
Segundo ele, por conta da insegurança e da próprio histórico de movimentação, não faz sentido as lojas do Centro da Capital ficarem abertas até às 19h.
“O comércio no Centro fecha às 18h. A ideia é que pudéssemos abrir mais cedo, às 8h. Em outros bairros da Capital, como Aldeota e Meireles, não tem problema abrir mais tarde e fechar mais tarde, mas no Centro e Montese, por exemplo, ainda impacta”, avalia.
Alves também argumenta que o setor não é responsável pelo aumento de casos observado e que não poderia estar sendo penalizado por isso. Ainda assim, o presidente da entidade reconhece que as vendas melhoraram após a extensão do horário de funcionamento, na última segunda-feira (17), em especial, nos dias de sol.
Fonte.: Diário do Nordeste .