FÓRUM DO TURISMO
O secretário do Centro apresentou ao trade turístico da Capital diversos projetos previstos para a área
Coleta seletiva, recuperação dos calçadões, recadastramento dos ambulantes com base no georeferenciamento das ruas, cursos de capacitação para os Empreendedores individuais (EIs) e a recuperação e manutenção das 32 praças da região, em parceria com a iniciativa privada. Esses foram alguns dos projetos apresentados pelo secretário do Centro de Fortaleza, Régis Dias, durante a última reunião do Fórum de Turismo, realizada no Sebrae Ceará.
De posse de uma apresentação em PowerPoint, o secretário explicou, uma a uma, as principais mudanças previstas para a área central da Capital cearense e que vão beneficiar setores como os de mobilidade urbana, limpeza, turismo, reordenamento espacial, meio ambiente e assistência social.
Com uma área de 5,6 quilômetros quadrados, indo do Marina Park Hotel à Avenida Domingos Olímpio e da Rua João Cordeiro à Avenida Filomeno Gomes, o Centro de Fortaleza é um grande desafio, explica Dias, que afirma, no entanto, que falta pouco para o fortalezense começar a perceber a implantação dos novos projetos.
“O projeto da adoção das praças, por exemplo, em quatro a cinco meses, a população já poderá notar a diferença porque vamos entregar todas elas recuperadas para as empresas que vão adotá-las”, garante. “Atendendo a uma reivindicação antiga, vamos também substituir o piso de pedras portuguesas, de manutenção cara, por outro muito mais barato e funcional”, antecipou o secretário.
No que diz respeito à preservação histórica da região, Régis Dias adianta que os 19 pontos comerciais do entorno da Praça do Ferreira terão as suas fachadas recuperadas, assim como será implantado um amplo calçadão ligando a Praça José de Alencar à Praça Castro Carreira, a conhecida Praça da Estação.
Ainda com relação à Praça da Estação, um projeto em fase de elaboração vai garantir um novo layout ao espaço, com lugar, inclusive, para o estacionamento dos ônibus de turismo. Já o Mercado dos Pinhões deverá ganhar um polo gastronômico.
Além do Metrofor, que ajudará a resolver o problema da mobilidade urbana naquela parte de Fortaleza, há projetos previstos para a Avenida Monsenhor Tabosa e calçadões do Paço Municipal e Rua José Avelino.
“A ideia é, com esses projetos, ir aos poucos mudando a forma como o fortalezense trata este espaço e fazendo com que ele adote ações de gentileza urbana, não jogando lixo no chão, cuidando dos equipamentos públicos e preservando e cuidando da cidade”, resume Dias.
Apelo
Ao final do encontro, o secretário pediu a atenção do trade no sentido de que ajude, como entes representantes da sociedade, a resolver um dos maiores entraves da administração municipal: a questão da adequação do Código de Obras e Posturas do Município à realidade da cidade.
“O documento está tão defasado que, por exemplo, se eu fosse seguir à risca, teria que fechar uma quantidade enorme de empresas que não podem funcionar onde estão”, denunciou Dias.
O secretário do Centro foi o segundo gestor da administração de Fortaleza a participar de reunião do Fórum de Turismo. Fundado em 1996, o Fortur-CE, que é oriundo do Pacto de Cooperação pelo Ceará, nasceu com a missão de unir esforços para desenvolver ideias e influenciar no engajamento da comunidade, de forma permanente, para desenvolvimento da excelência do turismo sustentável no Ceará.
Institucionalizado pelo Ministério do Turismo (MTur) como a 1ª Instância de Governança do Turismo Regional de Destino Indutor em capital do Brasil, o Fortur-CE tornou-se, a partir de 3 de março de 2009, integrante do Programa de Regionalização do Ministério do Turismo como organização representativa dos poderes público e privado, da sociedade civil e dos municípios componentes da sua região turística, com o papel de coordenar o Programa de Regiona-lização do Turismo do MTur, em âmbito regional.
Fonte http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1259312