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Ambulantes reclamam da falta de espaço – DN Cidade

By 12/02/2011fevereiro 14th, 2011No Comments
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Vários ambulantes aguardam sentados para que fiscais da Sercefor delimitem seus espaços fora da praça FOTO: GEORGIA SANTIAGO

PRAÇA DA LAGOINHA 12/2/2011 Diário do Nordeste

Por causa das obras do Metrofor, os feirantes tiveram de ser removidos da Praça José de Alencar, mas situação já é confusa

O processo de transferência dos quase 300 ambulantes da Praça José de Alencar para a Praça da Lagoinha registra um verdadeiro tumulto. Com a falta de espaço, a ocupação já começou a ser feita na Rua Guilherme Rocha, já interditada pelas obras do Transfor. Mais pessoas devem chegar ao local.

Veja imagens do transtorno na desocupação da Praça José de Alencar

Os comerciantes estão sendo removidos da Praça José de Alencar porque o local passa pela mesma obras do Metrô. O trabalho de realocação dessas pessoas, iniciado na última quarta-feira, é feito pela Secretaria Regional do Centro (Sercefor).

A ambulante Cleiane Brito Sales, 23, não ficou satisfeita com o pequeno espaço que recebeu, no asfalto, para vender suas mercadorias. “É pequeno demais, só meio metro. A distribuição dos espaços está sendo injusta demais”, comenta.

Segundo a secretária titular da Sercefor, Luiza Perdigão, os vendedores antigos da Praça da Lagoinha terão de reduzir suas barracas para o limite de 1m x 1,5m, a fim de abrigar os que estão chegando. Segundo ela, a soma de todos os ambulantes gira em torno de1.200.

Na opinião de Inácia Ferreira dos Santos, 41, que também deve armar sua banca na pista, existem muitas pessoas para pouco espaço. “Ainda tem mais gente vindo da José de Alencar e não vai ter canto aqui”, fala.

Conforme explica a gerente Deusilene Dias, 34, que trabalha em uma loja em frente à Praça, o ambiente ficou conturbado desde que a transferência dos comerciantes foi iniciada. “O clima é de confusão”, afirma.

Em relação aos transtornos ocorridos devido à realocação dos ambulantes, Luiza Perdigão ressalta: “não há como fazer um reordenamento de mais de 1.200 pessoas sem que haja confusão. Caso não seja possível abrigar a todos, a Prefeitura deve levar os ambulantes para uma área provisória”.

Francisco de Assis Leite é proprietário de um estacionamento próximo ao local. Ele reconhece que os feirantes precisam trabalhar, mas fala que as bancas atrapalham a passagem dos que desejam estacionar. “Nós últimos dias, já tive uma queda de 80% da clientela”, cita.

Camelódromo

De acordo com Luiza Perdigão, uma nova transferência, desta vez definitiva, deve acontecer. Os ambulantes serão levados para um camelódromo na Rua Princesa Isabel, ao lado do Centro de Pequenos Negócios (antigo Beco da Poeira). O terreno já foi desapropriado. Essa será a primeira fase da desocupação da Praça, em que será construído o Parque da Cidade. “Pedimos paciência à população. O importante é que estamos encontrando as devidas soluções para desocupar o espaço público”, declarou a secretária.

Fonte: http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=932620

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