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Comércio em Fortaleza se prepara para o evento esportivo

By 22/01/2013No Comments

A Copa do Mundo já mexe com os negócios que devem buscar impulso no faturamento no evento esportivo

Muito tecido verde e amarelo. O estoque da Asa Sul Indústria e Comércio de Malhas vai ficar preenchido de matéria-prima para produção de bandeiras e camisas. Mas outras cores também estarão disponíveis, afinal outras seleções também estarão em Fortaleza, uma das subsedes da Copa do Mundo de 2014. O evento esportivo já motiva otimização do negócio para atender a futura demanda esperada até julho de 2014.

O investimento foi pesado, o maior em cerca de 20 anos de empresa. Em 2012, foram adquiridas novas máquinas, matéria-prima, capacitação e contratação de pessoal. Somado a isso, a compra, reforma e ampliação de uma nova sede, ultrapassou R$ 1 milhão o valor aplicado.

Segundo o diretor administrativo-financeiro da empresa, Alan Nogueira Bessa, o investimento foi promissor e a expectativa é de que as encomendas já comecem a chegar este ano, em função da Copa das Confederações, em 2013.

“Contratamos uma agência para trabalhar as mídias sociais e outra para a publicidade ano passado para as eleições. Já estamos conversando para fechar para a Copa do Mundo”, adianta Alan.

A Copa das Confederações será um teste para o comércio, explica o diretor. “Vamos ver o que a gente vai investir em matéria-prima e pessoal. Está em cima da hora. Temos que correr para não perder esse evento”.

Infraestrutura
Além do impacto positivo nas oportunidades de alavancar a lucratividade e gerar mais empregos na indústria e comércio, o maior evento esportivo do mundo proporciona melhorias na própria infraestrutura urbana de Fortaleza, o que também beneficiam os negócios, analisa o economistas especialistas em varejo, Alex Araújo.

“Os dois primeiros benefícios dependem da capacidade de entrega das obras públicas de mobilidade, que poderão colaborar com um melhor ordenamento do tráfego na cidade e fortalecimento das áreas centrais, gerando reflexos para além do período de realização dos eventos”, analisa.

A forma amistosa do brasileiro tratar o visitante será importante, mas o comércio deverá ter capacidade de comunicação, a adequação e apresentação de produtos em língua estrangeira (inglês e espanhol). “A habilidade de conversão de preços para o dólar e a aceitação irrestrita de cartões de crédito poderão colaborar para a realização de negócios com os turistas”, orienta Araújo

Além de malharia, comércio de TVs e câmeras digitais também serão beneficiados.

Fonte Jornal O Povo
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