Downloads

Jornalista Ivina Girão.

By 07/10/2013dezembro 24th, 2013No Comments

Senhora jornalista
Ivina Girão
Bom Dia.

Senhora jornalista, li atentamente sua reportagem  “Com a expansão dos shoppings, qual será o futuro do Centro?” na coluna Cidade do jornal Diário do Nordeste e resolvi respeitosamente lhe escrever no sentido de colaborar com alguns dados da nossa historia recente! no centro da cidade de Fortaleza/Ce.

Arquitetos, urbanistas, sociólogos, historiadores e gestores foram unânimes: a solução para o Centro está no próprio Centro e falaram na mídia: (Num ponto, a maioria concorda: o Centro de Fortaleza é uma excrescência do ponto de vista urbanístico, de tráfego, de asseio e conservação, de conforto. Enfim, é o espaço da não-cidadania, quando deveria ser o espaço da cidadania por excelência. E é preciso fazer alguma coisa urgente). DN 09/02/2009.

Por falta de gestor público o centro continua piorando nos tempos atuais! – VIROU TERRA SEM LEI!!! (No governo Roberto Cláudio só tem piorado).

Veja bem: Acontece que a Secretaria Executiva Regional do Centro de Fortaleza (Sercefor), foi criada diante uma antiga reivindicação dos empresários lojistas do bairro, com apoio das entidades de classe “apolíticas”, toda via é importante ressaltar que esse nosso sonho ganhou força com maior visibilidade diante ações fundamentais para consolidação do importante trabalho de requalificação ainda na 1ª gestão do alcaide Dr. Juraci Magalhães, por conta da relevante obra da nova Praça do Ferreira, (Ícone de Fortaleza, eleita pelo voto direto e democrático dos cearenses) e através do sistema de condomínio de quarteirão iniciado pela CDL Fortaleza desde a gestão do empresário Jeovah Alves Damasceno e coordenada pelo empresário João Araújo Sobrinho (Casa dos Relojoeiros), criou maior atenção na gestão do empresário Pio Rodrigues Neto, em seguida veio a construção de forma tripartite de 12 (doze) novos calçadões dando um grande salto qualitativo, daí o cenário oferecia condições necessárias ao tempo que nos motivava, existia uma expectativa de realizar ações inovadoras, projeções de paisagismo no ambiente desenvolvendo atrações em torno do turismo explorando e preservando com sabedoria e respeito às vocações econômicas.

O centro sendo primaz na tradicional rota do desenvolvimento econômico o bairro já foi o segundo maior arrecadador de ICMS do Estado/Ce, possui também o maior acervo memorial, patrimonial e histórico. Na época, foram realizadas pela CDL de Fortaleza varias reuniões de estudos, debates e ideias “OUVINDO ESTRELAS” dentre as finalidade de discutir e analisar as diretrizes para o desenvolvimento econômico relativo ao turismo e atividades correlatas unindo prefeitos, representantes e lideres de conselhos, historiadores, urbanistas, arquitetos, lideranças empresariais, secretários, parlamentares, jornalistas, sociólogos e professores especializados extraindo o que deveria ser um grande indutor na geração de novos negócios, o maior desafio seria colocar de forma saudável e permanente o centro da cidade no roteiro turístico nacional e internacionai, com bem estar e lazer, com segurança, capacitando formando profissionais para atendimento de qualidade, explorando e preservando as características das riquezas de nossa cultura, sem perder de vista maior fluxo de acesso e mobilidade dentre outras ações transformadoras, ocasião onde já estava-mos conseguindo fazer do nosso centro um Shopping Center a céu aberto.

Porém, veio o tiro no pé, a tão esperada Secretaria só ganhou vida, na gestão FORTALEZA BELA (do PT), quando se esperava do secretário da pasta o mínimo dos deveres básicos de avaliação ou de regular e superar alguns desafios, começou o desastre, pensando pequeno diante a total falta de visão de futuro e espírito empreendedor na geração de emprego, renda, saúde e educação o governo municipal mudou o foco e ao invés de apoiar o Shopping Center a céu aberto, logo no nascedouro da mau parida secretaria, em nome de um programa de governo democrático popular, deu-se descambou o sucateamento, nascia uma FEIRA LIVRE permanente, em baixo das marquises das lojas improvisando um modelo amargo de poluição visual e sonora uma excrescência entojante e negativo, o ano inteiro no período do horário comercial, um crime ao patrimônio público com total descontrole e falta de sintonia com a legalidade sobrepondo a razão e a lei, diante a falência administrativa da autoridade municipal, loteou os espaços públicos para o comércio de vendedores informais que se apropriaram dos espaços nas principais ruas do centro (hoje está muito pior) com aquiescência do Poder Público, (Sercefor e Seuma, antiga Semam) o que não poderia ser diferente no cotidiano, o aumento da contravenção de toda ordem na vista de tudo e de todos, da prostituição onde criou uma escola com forte suporte de abastecimento da CRACOFOR (cracolândia de Fortaleza), a gestão passa a usar todos os rigores da lei em cima dos empresários formais, foi tornando-se inimigo numero 1 (um) de todos que legalmente tiram seu sustento, demonstrando que estas Secretaria (Sercefor e Seuma) são acéfalas no bairro Central da nossa Metrópole, perdidas, sem direção, com dissimulação, nunca apresentaram projetos viáveis, Lsem foco continuam atando o nó do caos, embaraçando criam o espaço que mais gera receita para o erário municipal e estadual num dos espaços mais problemáticos da nossa cidade, contemplando a prosperidade da contravenção, tudo na base do samba do crioulo doido, as falsas verdades sempre derrotando a verdade verdadeira, prometem dizendo se fizer isso acontece aquilo, Lobos em pele de cordeiros, com previsões de recursos e gastos astronômicos que até então a demonstração inequívoca que transformaram um projeto de filantropia em pilantropia eleitoral, na época alojando milhares de informais esquecendo o impostrômetro  foi regada a base do propinômetro grosso, coisa muito normal e comum no meio daquelas caras lisas que permitiam a corrupção aberta e sem medo com toda maracutaia na casa da mãe Joana com louvor a impetuosa inoperância, até então, a hipocrisia cumulada a falta de atitude administrativa dos secretários daquela pasta trampolim eleitoral, parecem não conhecer o verdadeiro papel, vendem suas alma ao ( _____  )  e ficam enganando a sociedade maquiando resultados e postergando com meias verdades, fazem um bom trabalho numa praça para servir de mostruário e não tem competência de disciplinar os principais passeios públicos que sufocam superlotados na convivência da população, colocam comerciantes, camelôs e trabalhadores legais em situação muito difícil, numa concorrência altamente desleal, covarde e predatória expulsando os camelos antigos e quebrando (falindo) os pequenos e médios lojistas formais dando vez e força aos novatos que vem de fora se fazendo hoje de tradicionais coitadinhos onde é possível identificar com todas as letras (a lei do silencio) crianças e adolescentes usados como ambulantes trabalhando livremente vendendo de tudo, desde pirataria a material pornográfico, muitos negociando artigos importados até produtos de descaminhos que não podem dizer a origem e por isso aumentam os estoques e ampliando os espaços das bancas que deveriam ser de 60×80 centímetro, vive no descumprimento da legislação vigente, pertinente ao assunto como o Código de Obras e Posturas do Município e o Decreto 9300 que regulamenta a atividade dos ambulantes/fixos.

Terminou o governo do PT e nós erramos outra vez, hoje está muito pior.

Diante esse quadro tenebroso, está se desenhando um final de 2013 nebuloso, talvez seja o pior final de ano da nossa historia no centro de Fortaleza, caso não aja uma ação URGENTE URGENTÍSSIMA.

Quanto a concorrência de novos shoppings, para nosso entendimento é salutar, temos a esclarecer que o comercio do centro deverá ser por muito tempo o comércio do povo pelo jargão forte que diz: “Gente inteligente compra mais e paga menos, o centro tem tudo o que você precisa e é tudo mais barato”, tendo em vista que nos shoppings os custos são muito maiores que os das lojas de rua.

Nossa luta hoje é pelo restabelecimento da Ordem pública de reintegração de posso dos espaços públicos para o cidadão comum com base no direito de ir e vir e todos os direitos básicos no bairro do Centro de Fortaleza, só falta vontade politica.

Maia Júnior
Presidente ASCEFORT 

“Apenas alguns cidadãos é dado o direito de decisões ao alcance publico, mas todos têm o direito de critica-las” Aristóteles.