Notícias

Sem euforia para o Natal deste ano

By 19/10/2011No Comments
Gargalos antigos, como a falta de infraestrutura adequada somados à desqualificação da mão de obra local, têm se tornado o maior problema para o segmento industrial cearense  ELIZÂNGELA SANTOS

Gargalos antigos, como a falta de infraestrutura adequada somados à desqualificação da mão de obra local, têm se tornado o maior problema para o segmento industrial cearense ELIZÂNGELA SANTOS

setor industrial
Para o presidente da Aedi, apesar do otimismo, setor não espera comportamento igual ao do ano anterior

O setor industrial cearense está mais cauteloso em relação ao Natal deste ano na comparação com a euforia registrada, em 2010. Segundo o presidente da Associação das Empresas dos Distritos Industriais do Estado do Ceará (Aedi), Edilson Teixeira, o momento não é propício para correr riscos. “A gente percebe um cuidado da classe empresarial com o desenrolar dessa crise europeia. Apesar do fôlego extra obtido com a desvalorização do real no câmbio, o posicionamento é conservador quanto a investimentos neste momento”, afirmou.

Ele confirmou que além de gargalos antigos enfrentados nos Distritos Industriais no Ceará, como a falta de infraestrutura, o grande entrave, atualmente, é a escassez de mão de obra qualificada. “Apesar dos esforços municipais, estadual e até da iniciativa privada, este gargalo ainda é o de natureza mais grave”, disse, ressaltando que, além de tudo isso, um complicador é a falta de um planejamento municipal para os próximos 20 anos. “Não existe nada parecido com isso. Por isso, os desafios continuam sendo imensos”.

Nova sede no Eusébio

Uma das maneiras encontradas pela Aedi para minimizar esses problemas históricos foi construir unidades da entidade nos municípios, visando aproximar o setor industrial dos poderes municipais. Amanhã, será inaugurada a primeira subsede da Aedi no Eusébio, que também deverá atender Aquiraz.

“Até o fim do ano que vem, queremos abrir outras duas subsedes. Uma para São Gonçalo do Amarante e Caucaia, e outra para Horizonte e Pacajus. Elas terão o papel de interlocutoras para poder propor ações de melhoria”, ratificou Edilson.

A sede da Aedi funciona em Maracanaú. Com mais de 30 anos de atuação e representação próxima a 20% do PIB industrial do Ceará, a Associação conta com 124 indústrias associadas nos principais Distritos Industriais do Ceará, que proporcionam emprego direto para mais de 20 mil pessoas.

Fonte  http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1058264

Leave a Reply