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Conselho da Cidade aprova a remoção da feira ‘José Avelino’

By 13/05/2017No Comments

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Conselho da Cidade aprova a remoção da feira ‘José Avelino’

O Centro da Capital deve ganhar um novo olhar com a revitalização da Rua José Avelino. Uma série de intervenções estão previstas para serem executadas no prazo de 90 dias, a partir do dia 15 de maio. O Conselho da Cidade formado por instituições de ensino superior, além de representantes dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, aprovou ontem por aclamação, no Paço Municipal, as mudanças na região.

A remoção da feira da via foi definida após reunião realizada pelo prefeito Roberto Cláudio com secretários municipais e representantes dos feirantes, no dia 17 de fevereiro, quando ficou acordado que o dia 14 de maio seria o último dia de feira. Outros seis encontros foram realizados entre as partes.

Na reunião do Conselho, o secretário da Regional do Centro, Adail Fontenele, mostrou em vídeo os danos da ocupação irregular. “Todos sabem da evasão fiscal que existe ali, a degradação do patrimônio público, o estímulo ao trabalho infantil, o trânsito desordenado, sem contar no lixo”, explicou o gestor.

Na Av. Alberto Nepomuceno, no trecho entre a Av. Pessoa Anta e a Rua Sobral, haverá a reconstrução do canteiro central e implantação de calçadas, que receberão reforma do piso, sinalização de piso tátil e rampas de acessibilidade para deficientes. Além disso, será implantada uma ciclofaixa, no trecho entre a Av. Pessoa Anta e Rua João Moreira. Para viabilizar toda a obra, será necessário o bloqueio dos passeios, que deve acontecer por etapas, em ambos os lados.

Outras intervenções estão no cronograma da Prefeitura. Para a Praça Caio Prado, conhecida por Praça Dom Pedro II, será recuperada a pavimentação existente, paisagismo e recuperação da fonte (escultura do Sérvulo Esmeraldo). Na Rua Sobral será implantado o projeto de prolongamento da calçada.

Será contemplada ainda a Travessa Icó, com a requalificação da calçada, o reforço da iluminação e paisagismo. As etapas da requalificação vão depender da obra e dos comerciantes da região. Durante a intervenção, a Rua José Avelino estará bloqueada no trecho entre a Av. Alberto Nepomuceno e a Rua Boris.

A Rua Baturité também passará por bloqueio, sendo permitido apenas o tráfego local. Além das obras de reforma e restauração, a José Avelino receberá ainda mobiliários urbanos, paisagismo, nova iluminação em LED e faixas elevadas para pedestres.

Tombada como patrimônio histórico da cidade desde dezembro de 2012, a Rua José Avelino, conhecida antigamente como Rua do Chafariz, passará por restauração do calçamento, que permanecerá em pedra tosca da época, mantendo inclusive a demarcação do trilho do antigo bondinho que circulava pela região.

Sorteio
A Prefeitura realizou na última terça-feira (10), no Ginásio Paulo Sarasate, o sorteio de 326 boxes aos ambulantes do entorno da José Avelino. Os interessados vão ocupar um boxe público no Mercado São Sebastião e no Centro Municipal de Pequenos Negócios (Beco da Poeira). Todos que tiveram o perfil socioeconômico exigido na lei foram contemplados. Aqueles que não participaram deste primeiro cadastro podem ainda procurar a Regional Centro para compor o cadastro reserva (400 vagas).

Link: http://diariodonordeste.verdesmares.com.br/cadernos/cidade/conselho-da-cidade-aprova-a-remocao-da-feira-jose-avelino-1.1751619 


Seguro-desemprego foi pago a 75,4 mil do Ceará

 Desde que as novas regras do seguro-desemprego passaram a valer no Brasil, há cerca de dois anos, o acesso de trabalhadores ao benefício ficou mais difícil. De acordo com dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), de janeiro a abril deste ano, 75.425 pessoas receberam o auxílio no Ceará. O número representa uma queda de 13,6% em relação a igual período de 2016, quando foram contabilizados 87.292 segurados.

Implantada ainda no governo da ex-presidente Dilma Rousseff, a mudança teve como principal objetivo ajudar a equilibrar as contas públicas, além de evitar fraudes. Ainda que em pequena escala, os valores continuam subindo, mesmo com a queda no número de pagamentos. Essa alta pode ser explicada pelo reajuste anual no valor do salário mínimo, que saiu de R$ 880 em 2016 para R$ 937 neste ano.

No primeiro quadrimestre de 2017, os pagamentos de seguro-desemprego feitos no Estado aos 75.425 trabalhadores somaram R$ 351,27 milhões. Na comparação com os quatro primeiros meses do ano passado, quando o MTE calculou R$ 344,72 milhões em benefícios concedidos, o valor é cerca de 2% maior.

Fiscalização
Além das novas regras, a fiscalização do governo federal para detectar possíveis fraudes está maior e influencia na redução do número de benefícios, como lembra o coordenador do Seguro-Desemprego do Sistema Nacional de Empregos/Instituto de Desenvolvimento do Trabalho (Sine/IDT) no Ceará, Neto Oliveira. Segundo ele, no fim de outubro de 2016, o MTE implantou um software antifraude e conseguiu, até janeiro deste ano, economizar em torno de R$ 122 milhões, cortando o pagamento do seguro a 22 mil pessoas. Essa economia deve permanecer crescendo.

“Hoje, o filtro para que o benefício seja concedido a quem realmente tem direito aumentou. Antes, a rotatividade nas empresa era bem maior, porque muita gente ficava seis meses trabalhando e depois pedia demissão para receber o seguro. Era um ciclo, uma forma de ganhar dinheiro”, observa.

Volta dos empregos
Oliveira acredita que existe uma tendência para que a quantidade de concessões do auxílio diminua ainda mais no País, principalmente, com o possível recuo do desemprego, cujo índice já passou de 14%. No Ceará, a taxa está ao redor de 12,5%. Mas, por enquanto, a economia nacional não dá sinais de retomada.

“Acho que, em âmbito estadual, fecharemos 2017 com queda de 10% no total de segurados”, estima, lembrando que 80% das solicitações do benefício no Estado são feitas por meio das unidades do Sine/IDT. Os outros 20% são requeridos na Superintendência e agências do Ministério, bem como nas prefeituras conveniadas (Fortaleza, Maracanaú e Caucaia).

Brasil
No País, de janeiro a março deste ano, foram em torno de 2,19 milhões de segurados que receberam, aproximadamente, R$ 11,40 bilhões. Em igual período de 2016, R$ 11,33 bilhões entraram nas contas de 2,46 milhões de trabalhadores. Ou seja, enquanto o total de segurados recuou quase 11%, o valor pago aos brasileiros apresentou um leve aumento de 0,6%. Quanto ao comportamento observado no País, o Ceará aparece acima da média nacional, tanto em relação ao índice de queda no número de beneficiados (13,6%), quanto ao percentual de aumento do valor pago (2%).

Balanço de 2016
Conforme o MTE, o montante desembolsado pelo governo federal com seguro-desemprego somou R$ 35,23 bilhões em 2016, com 7,18 milhões contemplados. No Ceará, foram 251.364 segurados e R$ 1,07 bilhão. As novas regras do seguro-desemprego começaram a valer em março de 2015.

Antes, o trabalhador podia pedir o benefício após seis meses ininterruptos de serviço com carteira assinada. Atualmente, é preciso trabalhar por 12 meses para pedir pela primeira vez, e por nove para solicitar a segunda. Para requerer o benefício pela terceira vez, a legislação estabelece a necessidade de ter trabalhado por seis meses com carteira assinada.

Link:http://diariodonordeste.verdesmares.com.br/cadernos/negocios/seguro-desemprego-foi-pago-a-75-4-mil-do-ceara-1.1751629


 49,7% dos produtos vendidos na Ceasa ficaram mais caros

Quase metade dos produtos comercializados na unidade da Central de Abastecimento do Ceará (Ceasa) em Maracanaú, na Região Metropolitana de Fortaleza, ficou mais cara de março para abril. Dos 192 itens monitorados, 95 (49,7%) subiram de preço, 75 (39%) apresentaram redução e 22 (11%) permaneceram estáveis. Neste mês, algumas mercadorias já começaram a apresentar novas altas, como é o caso da goiaba e do maracujá.

No fim de abril, o quilo da goiaba e do maracujá custava R$ 3, valor que saltou para R$ 4,50 no início deste mês, uma diferença de 50%. O analista de mercado da Ceasa, Odálio Girão, explica que, no caso da goiaba, a colheita diminui de janeiro a março em Pernambuco, de onde vem a maior parte do item. “Agora, esperamos aumentar a oferta de setembro a novembro. Em relação ao maracujá, as fortes chuvas na Serra da Ibiapaba prejudicaram a produção local. Atualmente, a fruta está vindo, principalmente, da Bahia para abastecer o mercado cearense”. Odálio também cita a banana, que registrou mais um aumento e continua com preços elevados. O quilo do produto passou de R$ 3 para R$ 4, variação de 33,3%. Ele lembra que, nos supermercados de Fortaleza, o consumidor está comprando banana com valores ainda maiores. “O cearense ainda deve comprar banana cara até julho, com a previsão de nova safra no Maciço de Baturité. Hoje, a região está produzindo apenas 30% das bananas prata e pacovã. Os outros 70% estão vindo de Pernambuco”. O analista chama a atenção para o valor do abacaxi, que passou de R$ 3 para R$ 3,70, aumento de 23%.

Retração
Na lista dos principais itens que registraram queda, está o feijão verde. O produto ficou 40% mais barato, tendo o quilo recuado de R$ 10 para R$ 6. De acordo com Odálio, as chuvas que caíram no Maciço de Baturité, nos litorais Leste e Oeste e na região do Cariri elevaram a oferta do item no Estado. O milho verde também ficou mais barato de abril para o início deste mês. O valor da espiga caiu de R$ 0,70 para R$ 0,30, diferença de 57%. A retração está ligada à melhor produção no Vale do Jaguaribe.

Segundo Odálio, o preço do chuchu também está atrativo. A caixa com 25 quilos, que custava R$ 30, está sendo vendida por R$ 15, uma redução de 50%. “Vale lembrar que o chuchu está vindo de Maciço de Baturité com uma ótima qualidade”, observa.

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Inflação desacelera em Fortaleza e chega a 0,08%

Após subir 0,66% em março deste ano, a inflação oficial em Fortaleza medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) desacelerou em abril para 0,08%, influenciada pela energia elétrica e pela queda nos preços de alguns alimentos. A taxa é a menor desde agosto de 2014, quando o índice havia registrado leve variação de 0,07%. Os dados foram divulgados ontem (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Entre as regiões metropolitanas monitoradas pela Instituição que registraram alta no último mês, a taxa de Fortaleza é a menor. Quatro locais apresentaram deflação em abril: Salvador (-0,22%); Campo Grande (-0,13%); Belo Horizonte (-0,08%) e Curitiba (-0,05%). A média de Fortaleza também ficou abaixo da inflação nacional (0,14%). No ano (de janeiro a abril), a inflação acumula avanço de 1,66%. Já nos últimos 12 meses, o IPCA da RMF subiu 5,86% e segue como a taxa mais expressiva do País, bem acima da média nacional, que ficou em 4,08% no período.

Energia elétrica
A desaceleração foi influenciada, principalmente, pela deflação do item energia elétrica, que registrou queda de 9,44% em abril ante março. A redução é resultado dos descontos concedidos aos consumidores pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para compensar a cobrança indevida feita durante o ano de 2016 referente a um repasse a usina Angra III. A energia não chegou a ser usada porque a usina não entrou em operação.

Também apresentaram queda no mês os subitens mamão (-9,26%); excursão (-7,62%); melancia (-7,29%) e laranja-pêra, com queda de 6,85%, de acordo com o IBGE. Impediram uma desaceleração maior da inflação em Fortaleza as altas no preço do tomate (26,95%); da batata-inglesa (23,27%); dos tubérculos, raízes e legumes em geral, que subiram 15,69%; do maracujá (13,09%) e das passagens aéreas (8,91%). Em contrapartida, deflacionaram energia elétrica (-9,44%); mamão (-9,26%); excursão (-7,62%); melancia, cujo preço retraiu 7,29% e laranja-pêra, com queda de 6,85% em abril ante março.

No ano, as altas mais expressivas foram observadas no preço do tomate (37,20%); da banana-prata (33,79%), da laranja-pêra (22,50%); da cenoura (18,43%) e do subitem ônibus urbano (17,80%). As principais quedas ficaram por conta do feijão-carioca (-29,18%); maçã (-17,62%); mamão (-16,58%); ônibus interestadual (-9,80%) e açúcar cristal (-9,19%).

‘Estagnação’
Para o economista Ricardo Eleutério, a desaceleração da inflação em Fortaleza e no País é uma boa notícia, apesar de ser fruto da recessão. Isso porque, com o menor ritmo de alta dos preços, menor é a corrosão do salário real do trabalhador. “Estamos no caminho para essa desaceleração do processo inflacionário e infelizmente esse processo se deve, em grande parte, à recessão”, explica.

Por outro lado, ele relembra que Fortaleza ainda vem se destacando como a “campeã” de inflação no Brasil. “A medida que a taxa de desemprego continua elevada, nesse ambiente fica difícil para os trabalhadores conseguirem aumentos nominais e a inflação, combinada a esse ambiente adverso, corroi ainda mais a renda”.

De acordo com ele, com essa pequena variação, o que fica tipificado é que a estagnação permanece. “A gente sai do quadro profundo de queda, mas fica em uma estagnação. Estamos vivendo aí uma crise política que ainda deve enfrentar muitos capítulos e que emoldura o cenário econômico”, explica, relembrando que a Operação Lava Jato vem influenciando muito a economia. “O elemento político é bastante significativo para explicar a economia”.

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